quinta-feira, agosto 31, 2017

Avaliação profissional

Só me apetece dizer MEEEEERDAAAAAAAAAAAAAA!!! 

São dois momentos difíceis para mim (mais dois na vida de funcionário público). O primeiro quando temos de definir os nossos objectivos para sermos avaliados (que em si é uma farsa porque quando fazemos isso já estamos a trabalhar há mais de 60% do período de avaliação), depois quando recebemos os resultados que tiveram de ser martelados para respeitar as cotas definidas pelo Governo para desempenhos superiores à média. E lá tenho eu de compactuar com esta porcaria. Se não assino isto, não tenho avaliação de todo. Digamos que depois de ver onde fui "martelado" e que assenta em competências que fazem parte do meu brio profissional, a vontade de continuar a trabalhar bem é zero. A partir de agora, faço o que eles mandam e está tudo (o que eles mandam é bem pouco, não fosse eu ter espírito de iniciativa). O problema é que não me aguentarei assim por muito tempo. Grrrrrrrrrrrrrr...

sexta-feira, agosto 25, 2017

Amor e uma cabana?... Walt Disney Alarm!



And like a fool who will never see the truth, 
I keep thinking something's gonna change. 
There's a reason why people don't stay who they are. 
Baby, sometimes love just ain't enough.

E a família volta a ser pequena

Separações. Não há ciência que possa definir a razão pela qual elas acontecem. Cada caso é um caso. Do lado de fora, fui obrigado a ver duas pessoas que gostam imenso uma da outra terminarem uma relação por manifesta imaturidade de ambas. Penso que a maioria das pessoas se esquecem que 70% de uma relação é trabalho de ajuste entre ambas as partes. O resto é amor. Quando a pessoa A e a pessoa B se juntam, se não forem coincidentes, têm de produzir um modo de vida C onde as cabem algumas das especificidades de cada um e se trabalham consensos. Quando as pessoas pensam que estão a trabalhar consensos sem abdicarem do que lhes era estrutural numa anterior, as possibilidades de dar certo são mais diminutas.

No caso do meu irmão e da minha (suponho que quase ex) cunhada número 2 foi isso que se passou. Eu, como observador, só posso interferir até certo ponto. Eram duas pessoas que tinham tudo para dar certo, mas discordam brutalmente no estilo de parentalidade que executam. O meu irmão tem uma filha que estava a ser educada por ele e a minha (suponho que quase ex) cunhada número 2 tinha dois filhos que tinham sido educados por ela. Ela acredita não em ser mãe, mas amiga dos filhos. estilo livre, sem regras, sem orientação. O meu irmão acredita em regras, em directrizes, em recompensa pelo mérito. 

Ao juntar-se com a mãe desses dois filhos ele acreditava que agora teria algo a dizer no que diz respeito à forma como os dois filhos levam a sua vida, em especial no caso do filho que vivia em permanência com ele. Eles pensavam ou sentiam de maneira diferente. Nenhum dos intervenientes desta equação procurou no início, gerir as diferenças que a coabitam com pessoas novas iriam exigir. Ao fim de algum tempo começam a existir ressentimentos, começam a existir más palavras e a situação torna-se insustentável. 

Quem diz que o amor é suficiente engana-se brutalmente. Vi pela o meu irmão ter um encanto e um respeito por uma namorada/mulher como nunca tinha tido. Vi a  minha (suponho que quase ex) cunhada número 2 falar do meu irmão  como se o amor lhe brotasse dos dedos e desesperada para fazer os problemas dissiparem-se. 

Apesar dos esforços desesperados de ambos, continuaram a ser infantis cada um à sua maneira. Não tendo cada um deles a capacidade de se colocar nos sapatos do outro quanto ao seu sistema cultural, educacional e de referências. 

Lamentos. Duas famílias juntaram-se por causa de duas pessoas. Criaram laços e desenvolveram afectos. A minha sobrinha adorava a madrasta que era excepcional com ela, a minha mãe gostava muito da nora. Eu, desconfiado no início, abri o coração e aprendi a respeitar a minha (suponho que quase ex) cunhada número 2 pela enorme generosidade, determinação na vida profissional, carinho com que tratava as pessoas que quem gosto. A imaturidade de dois adultos com mais de 40 anos, fez que quem um número elevado de pessoas em ambos os lados da família tivessem um doce que agora lhes é retirado das mãos. 

A vida continua. Os meus Natais vão voltar a ser pequenos, só com namorado, mãe, irmão e sobrinha. Mas o amor está lá na mesma. Quanto ao meu irmão e à sua  (suponho que quase ex) mulher só espero que eles aprendam que os grandes amores não são à prova de bala. Se me perguntarem, tenho quase a certeza de que não vão aprender nada. Mas desejo o melhor aos dois. 

quinta-feira, agosto 24, 2017

A vida dá-nos grandes lições...

Sempre achei a Kesha uma parva de primeira, apesar de ter também dançado ao som do Tik Tok (que quando apareceu foi giro, até toda a música da Kesha ser modelada em torno deste som). Assim sendo, vendo tantas críticas positivas ao novo álbum não resisti a pedir ao Artur Torres que me passasse o álbum. E estou boquiaberto pela diversidade e qualidade do mesmo. Um caleidoscópio de sons que faz sentido apesar de cada canção ser diferente da outra em termos estilísticos. As letras são o fio condutor que dão uma visão global ao mesmo. Um belo exemplo é logo a primeira canção.




Bastards - Kesha 


«Been underestimated my entire life. I know people gonna talk shit, and darling, that's fine» 


Eu fui um dos que a subestimou e agora tenho de dar o braço a torcer e bem. 

terça-feira, agosto 22, 2017

Limão... a Diva sofrida.

Com a cadela lá em casa, o Limão sente que já não é dono do seu domínio e resolveu, portanto, entrar em greve de fome como sinal de protesto e para nos mostrar que está indignado. Mas como já conhecemos bem o Sr. Limão, arranjamos umas latinhas de comida húmida Gourmet que vai desaparecendo a bom ritmo. Ele rapidamente passou de ofendido a vendido.  

Desejos Sinistros

A cadela do meu namorado está lá em casa de férias (ela normalmente vive com os avós) e está linda com aquele pelo preto brilhante lustroso. Não sei se por isso, ando cheio e vontade de lhe pintar as unhas com verniz cor-de rosa, para ir com o lacinho cor-de-rosa da coleira. Isto certamente deve ser depressão pós-férias. É a única explicação que encontro, para querer fazer uma coisa destas. 

segunda-feira, agosto 21, 2017

A Torre Negra

Baseado numa novela do Stephen King o filme resulta numa abordagem a uma ameaça apocalíptica liderada por um grande feiticeiro, que só pode ser parada pelos guardiões da Torre que têm em Idris Elba (este homem continua sexy como raio) o seu último e desencantado sobrevivente (aliás, o papel mais conseguido do filme).

Um rapaz com um poder especial vai ter uma palavra a dizer no desenrolar dos eventos. Existe neste filme também uma aura de redenção que mobiliza as nossas emoções mais positivas.

Posto isto, estava à espera de mais. Não que tenha sido insuficiente, mas não foi muito bom. Foi porreirinho.

13/20

Valerian e a Cidade dos Mil Planetas

Para mim um filme do Luc Besson é sempre um acontecimento, mais ainda se é um filme de ficção científica. Não obstante, continuo a achar que «O 5º Elemento» foi o ponto alto dele no género até agora. O «Lucy» patinou um bocado e agora este Valerian (que é extraordinário visualmente e em meios) também não convenceu da mesma forma. Em primeiro lugar acho que o protagonista não tem craveira ou carisma para liderar um elenco e em segundo lugar, já se percebe o "grande segredo" desde o início, logo não foi para mim um segredo tão grande quando ele se revelou, perdendo algum do impacto que deveria ter. Mas a imaginação, os efeitos visuais e também algum efeito de redenção à mistura são mais do que razões suficientes para ver o filme. 

15/20

A fabulosa Gilly Hopkins


Trata-se de um feel good movie, sem dúvida, mas a personagem principal irritou-me um bocado. Não obstante temos a sempre estupenda Kathy Bates, a sempre estupenda Glenn Close e octavia Spencer como bónus. A história no livro deve resultar mais interessante, mas de qualquer forma saímos felizes do cinema, porque as histórias de redenção deixam-nos sempre com o astral em alta. 


14/20 

Olha que duas

Não sei se foi um retorno glorioso da Goldie Hawn às comédias, mas a comédia tem graça em bastantes partes e os "gags" estão bem conseguidos. A Amy Schumer está igual a si mesma e usa a reality comedy para construir a sua personagem de uma forma bastante inspiradora. Podia ser melhor, mas não é nada mau. Gargalhadas garantidas.

15/20

quinta-feira, agosto 17, 2017

Tão adequado à volta ao trabalho




Carry your own weight - Buika ft. Jason Mraz

Custa tanto voltar de fériaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaas..

O título do post é para ser lido com uma intenção dramática desesperado. Pronto, é tudo. Foi só um desabafo.