É melhor passar a ação para a Dinamarca, para tirar os "maus cheiros" aqui da terra nacional. Há uns dias falei com um amigo sobre o início desde blogue e sobre a pessoa que era. Vejo ali um rapaz sempre feliz, mesmo quando emoções ou sentimentos desconfortáveis apertam, mas que fazem parte da vida como elementos naturais.
Os últimos anos, não têm o mesmo gosto quando os leio. Há ali alguém cansado, desvitalizado, pessimista, entre outras coisas cinzentas. Parece que as minhas decisões desde 2015 não têm sido brilhantes, sinto que não estou a fazer a coisa certa. Imagino que a coisa certa é algo que nos deixa energizados, que nos deixa com uma sensação de satisfação na e pela vida. E não é o caso. Agarro-me ao que posso para ver as coisas positivas, sabendo que tudo isto tem de levar uma volta dos diabos.
Neste dia escrevo de um lugar onde devia sentir um lar, um porto de abrigo e onde apenas me sinto um estrangeiro. O meu refúgio não é aqui. Sinto-me bastante sozinho num lugar onde nada é meu. Meu aqui só o meu corpo, a roupa e os meus pensamentos, que bem posso guardar para mim. Há que aprender a ser invisível e não aceite com graciosidade. Até poder respirar de novo.
3 comentários:
Porra... Como me revejo nas tuas palavras...
Antes não te revisses. que encontres o fio à meada :)
Mais uma vez: palavras certeiras as tuas!
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