domingo, setembro 09, 2007

E acabaram as férias

Não sei se as férias de este ano foram umas férias merecidas. Se calhar não me esforcei o que devia ter esforçado para considerar as férias uma recompensa celestial pelos meus esforços. Contudo não posso deixar de dizer que estas férias foram umas férias especiais. Há aquela frase que diz que «we'll always have Paris», no meu caso posso dizer que «sempre terei S.Miguel». A ilha mais verde dos Açores recebeu-me de braços abertos (ou deveria dizer de 'arvoredo aberto') e mais do que a ilha em si foram as gentes. Sim, as pessoas foram excepcionais. Fui de viagem romântica ou perto disso. E é sempre bom quando conhecemos pessoas que se dão com pessoas de quem gostamos muito. Se aquela máxima «diz-me com quem andas e eu dir-te-ei quem és» for verdade. Alguém que trago muito perto no coração é das melhores pessoas dos mundo. Conheci os amigos dele e posso dizer que são do melhor que há. Gostei disso. Gostei de me poder libertar, de poder estar à vontade, de ouvir os outros, sei lá... tanta coisa. Senti-me literalmente em casa. Há muito amor por aquelas bandas. É sempre bom deixar um bocadinho de nós e trazer um bocadinho de alguém em todos os sítios por onde passamos. Se eu fosse um bocadinho mais exibicionista do que sou, acho que colocava aqui mil e vinte fotografias desses 15 dias, passados na praia, a passear, em jantaradas e almoçaradas, a fazer rapel, a rir, a tomar banhos noturnos em caldeiras, etc., etc. Fui muito feliz lá. Vim com a certeza de que quero formar uma família com a pessoa com quem estou. Uma família alternativa, mas mesmo assim uma família. Se não vou formar não importa. O que interessa é que eu quero. O que interessa é que a felicidade está-me na ponta dos dedos. Pode escorregar ou posso agarrá-la com toda a força. Quero agarrá-la. Tudo vale a pena quando a alma não é pequena, já dizia o outro. Tudo vale a pena quando emoção não é pequena. E hoje quero esse amanhã.

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