segunda-feira, novembro 24, 2008

Feminine

Não gostei. Foi quase doloroso o estar à espera de um clímax que nunca aconteceu e o desperdício de recursos que presenciei no decorrer do espetáculo. A peça tinha tudo para dar certo, um excelente guarda-roupa, um belo cenário, uma iluminação de primeira, boas bailarinas e a poesia de Fernado Pessoa como fio condutor de uma narrativa (que deveria ser a feminina) sobre o mundo, os homens e as mulheres na primeira pessoa. Ou o Paulo Ribeiro nos quer dizer que a mulheres não passam de seres confusos e dispersos ou a única coisa de feminino que eram as mulheres em palco. Pareceu-me tudo tão aleatório que se estivessem cães em palco a peça poderia ter-se chamado «Canine».
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11/20 (pelo guarda-roupa, iluminação, cenário)

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