sexta-feira, novembro 28, 2008

Estórias II - Contas feitas...

Não posso com o meu pêlo. Porquê tanto pêlo? Se Deus existe deve ter um sentido de humor bastante desagradável. Isto só pode ser por piada de mau gosto, no mínimo. Tenho pêlos de várias cores, de vários comprimentos, de várias texturas, enfim uma multiplicidade de pêlos que me dão uma trabalheira. Porquê? Ora, porque não quero parecer a versão citadina do abominável homem das neves. Portanto há o pêlo das costas para depilar, o pêlo das narinas para arrancar, o pêlo das orelhas para escabelar, o pêlo do peito para aparar e outros trabalhos cabeludos. A maior ironia no meio disto tudo é o despojamento de pêlo na cabeça. Sou careca. Lisinho, lisinho. Isto faz algum sentido?! Nenhum, pois claro. É uma injustiça... Bem, vendo a coisa por outro prisma a verdade é que não perco tempo a pentear-me, nunca fico com o cabelo preso nas camisolas quando me estou a vestir e também não tenho caspa porque ela não tem cabelo onde se agarrar. Contas feitas sou careca sim, mas limpinho...
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by Silvestre

4 comentários:

silvestre disse...

AR, este foi um exercício do curso, mais pequenito. O texto teve o propósito de relacionar as palavras «multiplicidade», «despojamento» e «camisola(s)». Tive uns 6 minutos para o fazer.

Anónimo disse...

Ó Silvestre, não te apoquentes com tanto pêlo. Há coisas piores, como por exemplo, ter três mamilos (se é que isto é verdade...), ter unhas contorcidas e não as aparar, verrugas, etc.

Zeg

Anónimo disse...

Oi,Silvestre!Obrigada pela atenção :)
Bom exercicio!

Bjitos

AR

Anónimo disse...

Nem electricidade estática depois de vestir o pulôver!!