Quando era miúdo havia um senhor que, pensava eu, fazia programas muito chatos e com quem o Herman brincava simpaticamente no Tal Canal. Quando cresci, apercebi-me que esse senhor que fazia magazines na televisão era uma figura incontornável da nossa educação cultural. Adorava palavras, a nossa língua e foi uma inspiração à literacia. Claro que é que, tal como ao meu querido Vasco Granja (sinto um aperto no coração sempre que penso nele), o colocaram numa prateleira empoeirada. Trata-se mal no nosso país, quem tratou tão bem de nós. Talvez porque no fundo se continua a ser profundamente ignorante em Portugal, sem capacidade para valorizar quem sabe um pouco mais (bastante) do que nós.
3 comentários:
Infelizmente é mesmo assim!
Profunda, profunda, profundamente ignorante, este país. Anexado á inveja, fazem a pequenez de grande parte desta gente. Valham-noso resto.;)
Ao menos, o actual «Câmara Clara» foi beber o que de melhor se fez na RTP2. Hoje, reconheceu-o publicamente, antes do magazine ir para o ar.
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