terça-feira, maio 24, 2011

Amores imaginários


Embora os críticos do Público tenham detestado eu fui ver (porque os críticos do Público também são demasiado pedantes e intelectualóides). Confesso que foram 95 minutos muito bem passados. Em primeiro lugar gostei da estética do filme, depois achei que a forma como as cenas são filmadas (que pode dar um ar demasiado barroco com tanto intervalo de narrativa, figuras de estilo imagéticas e alterações à velocidade do filme) contribui para mostrar um lado obssessivo da história. A história relata o ínicio (e o fim) de uma relação platónica de dois amigos Francis e Marie por um rapaz hiper-cool, que retribui o afecto de modo ambíguo. Essa mesma ambiguidade aumenta a obssessão dos dois amigos que acabam por se virar um contra o outro. É um filme sobre obssessão, sobre o ardor da paixão, mas também sobre ingenuidade e malícia pueril. Não deixa de ser um objecto curioso e no final diverti-me.


16/20

1 comentário:

Sérgio disse...

Já o vi há algum tempo e tb gostei bastante.