terça-feira, fevereiro 19, 2013

O Mentor

Não foi dos meus preferidos do Paul Thomas Anderson, aliás foi o que menos gostei. Embora o argumento fosse bom e a história retorcida qb, acho que deveria ter sido mais trabalhada. O Joaquin Pheonix e a Amy Adams acabam por ser os elementos que mais espelham a paranóia que devia estar inerente ao filme, apesar de o fazerem a partir de pólos opostos. A acção do filme é também demasiado lenta e despida. Penso que poderia ter sido ajudada com uma melhor banda sonora como foi o caso do Magnólia, em que a banda sonora também era "actriz" no filme. Longo, interessante em partes e pastoso por vezes.
 
13/20

2 comentários:

iLoveMyShoes disse...

Confesso que me aborreceu... aliás, nem percebi nada do filme...

Anónimo disse...

o não percebo o que é tão dificil de encaixar neste filme!

é uma historia de amor entre aqueles dois homens, um é a cara e o outro a coroa da mesma moeda. almas gemeas imcompativeis, freddie uma alma perdida que procura encontrar algo em Dodd, Dodd por outro lado é cheio de si, cheio de vida mas inseguro e apaixonado pela rebeldia de Freddie. A questão é será que podemos mudar a natureza de alguem, será? Freddie é indomavel e apesar de amar isso Dodd quer faze-lo á sua medida. Freddie por seu lado sente-se seguro ao lado do mestre, ama-o porque ele o compreende e o protege mas não pode ficar com ele não faz parte da sua natureza ser dominado.
É assim tão dificil compreender que o filme centra-se numa relação intensa de amizade, de solidão, de perda de um amor, de traumas de feridas e de insegura.
Este filme está perfeitamente contruido eu não sei a razão para as pessoas complicarem tanto. nem tudo tem que ter sangue, violencia ou um climax. as coisas são como são, como na vida, aqueles dois homens são imcompativeis apesar de se amarem profudamente. é um character study brilhante