Diz Platão, filósofo grego, que a paixão é o desejo de vislumbrar algo que não consiste na realidade essencial, ou seja, é o contentamento em viver-se com um ideal imaginário. A paixão é capaz de alterar aspetos do nosso comportamento e pensamento da pessoa, que passa a demonstrar um excesso de admiração por aquilo que lhe causa paixão, assim como uma forte atração sexual. A impulsividade e inquietação também caracterizam este estado.
René Descartes, pensador iluminista, definiu o amor como uma emoção da alma que nos leva a uma união voluntária com quem nos faz bem. Costuma-se dar o nome de amor verdadeiro a um sentimento muito forte de afeto entre duas pessoas, um sentimento tão intenso que pode unir essas duas pessoas sob muitas circunstâncias, dificuldades e provações.
Ter lido estas duas definições pareceu-me o resumo das minhas duas últimas relações. Na anterior apaixonei-me perdidamente por alguém imaginário e na atual relação, não querendo minimamente ligar-me à pessoa em questão, acabei por desenvolver um enorme afeto pelo facto de ele me fazer bem.
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