Não acredites em nada apenas porque alguém disse.
Não acredites em tradiçôes apenas porque elas são antigas e seguidas há muitas gerações em muitos lugares.
Não acredites em nada apenas porque muita gente fala do mesmo.
Não acredites em nada apenas porque te é mostrado o testemunho escrito de um sábio.
Não acredites em nada apenas porque que te fascina, pensando que pela sua qualidade extraordinária deve ter sido inspirado por algo divino.
Não acredites em nada apenas porque se presume a seu favor ou porque o costume de muitos anos te inclina para que consideres algo como verdade.
Não acredites em nada meramente pela autoridade dos teus mestres ou pregadores.
Não aceites nenhuma doutrina por reverência, sem primeiro a testar como o ouro é testado pelo fogo.
Contudo, se depois de apertada reflexão, acabas por concordar - com a razão e a experiência - que algo é conducente ao bem e ao benefício de ti mesmo e de todos em geral, aceita-o como verdadeiro e molda a tua vida em acordo.
Esta foi a resposta de Buddha a quem lhe perguntou como saber qual a verdade entre tantas coisas, muitas vezes antagónicas, ditas por deuses, sábios, profetas e homens santos.
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