Há talvez um mês atrás, a minha mãe, que tem 65 anos, surpreendeu-me com a notícia de que iria tirar um curso de computadores. Assim foi, e lá anda. Não tem sido linear, em parte pela insegurança, mas principalmente porque percebo que os professores não querem dedicar muito tempo a pessoas que nunca contactaram com as TIC. Vi-me forçado a dar-lhe explicações em casa e ela quis comprar um computador para poder praticar. Tem então um sofisticado portátil que está a aprender a usar, pois o novo Windows é bem diferente daquele onde aprende.
Acho engraçado como os papéis se invertem. Há muitos anos atrás, quase 34, foi ela que me ensinou os primeiros passos em muita coisa. Agora sou eu que lhe ensino os primeiros passos na informática. Às vezes repito as coisas várias vezes para ela interiorizar e quando estou a ficar frustrado, lembro-me da paciência que ela teve para me ensinar as contas de dividir. Ninguém conseguia ensinar-me e ela comprou um caderno novo para me motivar (com desenhos muito giros) e ficou das 22h até à uma e tal, quando já todos tinham ido dormir. Eu lá aprendi.
Ela tem o seu PC novo, com um wallpaper que gosta muito e fica maravilhada sempre que percebe que não se vai esquecer de uma coisa que aprendeu. Coisas que eu dou por adquiridas há tanto tempo ainda a fascinam, como as teclas de atalho e as teclas cursoras. Tudo caminha muito devagarinho com ela, mas com passos seguros. Estou orgulhoso. Deve ser isto que se sente com um filho.
Acho engraçado como os papéis se invertem. Há muitos anos atrás, quase 34, foi ela que me ensinou os primeiros passos em muita coisa. Agora sou eu que lhe ensino os primeiros passos na informática. Às vezes repito as coisas várias vezes para ela interiorizar e quando estou a ficar frustrado, lembro-me da paciência que ela teve para me ensinar as contas de dividir. Ninguém conseguia ensinar-me e ela comprou um caderno novo para me motivar (com desenhos muito giros) e ficou das 22h até à uma e tal, quando já todos tinham ido dormir. Eu lá aprendi.
Ela tem o seu PC novo, com um wallpaper que gosta muito e fica maravilhada sempre que percebe que não se vai esquecer de uma coisa que aprendeu. Coisas que eu dou por adquiridas há tanto tempo ainda a fascinam, como as teclas de atalho e as teclas cursoras. Tudo caminha muito devagarinho com ela, mas com passos seguros. Estou orgulhoso. Deve ser isto que se sente com um filho.
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