Depois de um jantar que correu fantasticamente, a party people saiu de casa para se juntar a mais um grupo. Encontramo-nos todos em Alcântara num bar porreiro e ali ficamos um bocado. O plano de seguida era ir a uma discoteca chamada Maria Lisboa que ficava ali perto. Bom, não sei por onde começar para descrever o quão tétrica foi a experiência.
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A música. Rádio Orbital no seu... pior. Os bailarinos. Se alguém acha que o Marco di Camilis é mau, não faz ideia do que se passa ali. A população. 80% era constituída por pessoas provenientes da Musgueira, Picapau Amarelo, Quinta do Mocho, Cova da Moura e outros bairros afins, para não falar da média de idades que deveria ser de 16 anos. Fora isto acabei com coca cola e cerveja em cima por duas vezes e «com licença», antes de nos empurrarem para abrir caminho por cima dos nossos pés, não é uma expressão conhecida por aquelas bandas.
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Cool disco! Noooot...
4 comentários:
No finalmente a média deve circundar os 61. lol. E ninguem te pisa os pés porque ninguem se consegue mexer... Enfim, foi, felizmente, uma experiência única.
ouvi dizer que o Mister Gay fechou e a populaça moveu-se para o Maria Lisboa para horror da fongaria.
o que deves ter visto são as chonas da Sobreda, Laranjeiro, Feijó e por aí
não são muito diferentes dos mitras dos bairros que referiste.
e a Musgueira já não existe. Agora chama-se Alta de Lisboa. ;-)
Podes tirar a Musgueira da Alta de Lisboa, mas não podes tirar a Alta de Lisboa da Musgueira... ela anda aí ;-)
A minha mãe também diz algo parecido: a pessoa pode sair da buraca, mas a buraca não sai da pessoa.
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