quarta-feira, janeiro 28, 2009

Vicky Cristina Barcelona


O que achei mais curioso neste filme é que não se parece muito com um filme do Woody Allen, nem há a tradicional personagem que é nada mais nada menos do que ele. Talvez a voz off se aproxime um pouco deste papel, mas mesmo assim não de forma declarada. O filme é deliciosamente europeu, até na fotografia.
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Quanto à história, bem... faz-se de certezas abaladas e de incertezas convictas. É um filme que fala sobre a forma como a vida acontece e sobre a existência de várias verdades no que respeita ao amor e à forma como se vive o amor. No final não há moral da história. É uma história sem moralismos. E eu gostei disso. Também gostei da interpretação da Penelope Cruz.
14/20

3 comentários:

Anónimo disse...

Toda a gente escreve bem sobre a prestação da penélope. :]

quanto a ser um filme q ñ parece "woody allen", ainda bem q o sr ñ entra, a sua única aparição agraciada é no scoop qd ele morre (iei!), mas no match point ele tb ñ entra, e o filme corre lindamente :)

Anónimo disse...

Ah! viva a consciência de q a moral é uma artificialidade :)

silvestre disse...

Não acho que a moral seja uma artificialidade. O moralismo sim. Assim como não acho que a pureza seja artificial. O puritanismo sim.

Viva a consciência de que o amor tem, apenas, as regras de quem o exerce.