Terry Gillian does it again. Psicadélico ou com uma forte dose de LSD em cima, o que é certo é que esta fantasia "esquizocénica" acaba por funcionar. O aspecto "artesanal" do filme em contraponto às grandes produções de Hollywood dá, no início, um certo aspecto de confusão. Contudo, a entrada nos mundos imaginários começa a dar oxigénio ao filme, assim como a entrada do Heath Ledger em cena. Dos triplos de Ledger, Depp, Law e Farrel, é o último que se destaca de forma quase cintilante. Na luta entre Parnassus e o Diabo, ficamos a pensar que o Diabo até nem é assim tão mau, apenas não o consegue evitar. No final resume-se a isso, fantasia, mas boa fantasia daquelas que os sonhadores trazem para casa ao sair da sala de cinema.
16/20
2 comentários:
Mesmo que seja um filme mediano, um Gilliam é sempre melhor do que alguns filmes considerados bons de muitos outros realizadores.
Tenho altas expectativas para este filme e as tuas síncopes só vêm aguçar muito os meus anseios. Muito.
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