Gosto da perspectiva do Jim Sheridan. Não me esqueço que «Na América» foi um dos filmes que mais gostei. O contraste entre esse filme e o que vi hoje é grande, mas ao mesmo tempo são os dois muito homogéneos, mas cada um o lado contrário como se de uma fotografia e negativo se tratasse. Onde «Na américa» há magia vista pelos olhos das crianças, aqui há desencanto e receio. Não obstante as vidas humanas são relatadas com o mesmo gosto e com a mesma precisão quotidiana da gente comum. Haverá redenção no fim? Talvez, ou talvez não. No entanto, o filme é um retrato do ser humano e dos seus limites em situações adversas. Uma janela aberta para a compreensão do stress pós-traumático dos ex-combatentes de guerra. Mas no meio de tudo isto existe ternura e meios para a absolvição.
16/20
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