sábado, novembro 14, 2020

Insistência no caso Trump e nas preferências partidárias

Nunca pensei que o Donald Trump pudesse descer ainda mais baixo. Entre ele o o Nicolas Maduro venha o diabo e escolha. Se ele tivesse o exército do seu lado (como o Maduro), já tinha transformado os EUA numa ditadura. 

No outro dia no Facebook vi um senhor pouco mais velho que eu (uns 50 anos) a escrever que é de direita e que por isso o Trump tem de ganhar. Ou seja, não importa que um ser humano nojento esteja à frente do nosso partido, o que interessa é que o nosso partido ganhe. Estamos a falar de governar um país, não estamos a falar de clubes de futebol.  Eu compreendo a identificação com ideias de direita ou de esquerda, mas os ideias não podem branquear a qualidade do candidato eleitoral.

É nesse capítulo que os escandinavos estão anos luz à nossa frente. O mérito e a decência não podem ser escamoteados. Há sentido de decência e de vergonha a orientar a política (sejam os candidatos de esquerda ou de direita).

Felizmente nos EUA, país tradicionalmente conservador na sua maioria, existe, entre os Republicanos, uma ala de políticos que acreditam na América e na decência. Só por isso, o pior da América não vai avante desta vez. Mas até 20 de Janeiro de 2021, o atual Presidente vai continuar a levar avante a sua vingança infantil e narcisista e a destruir o que puder no seu caminho.

Volto a dizer. Não vale tudo na política para ganhar. Temos de ser responsáveis e não podemos ser "umbiguistas" nas nossas escolhas. 

Em tempos não dei emprego a uma amiga em necessidade. O mundo dos afetos é uma coisa, a responsabilidade profissional é outra. A pessoa em questão não é uma pessoa simples para trabalhar. Esta decisão foi difícil, mas teve de ser tomada.  Na política mais ainda. Estamos a falar de políticas que afetam a vida, felicidade e prosperidade das pessoas. Clubismos na política não. 

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