Fui ontem ver na Culturgest o espectáculo Beautiful Me do coreógrafo sul-africano Gregory Maqoma. Não conhecia. Confesso que não sou particularmente fã de danças africanas, mas estava curioso em perceber o que é a dança contemporânea africana. O espectáculo mais do que de dança é uma performance, um pouco ao estilo do que já vi a Olga Roriz fazer, mas com ritmos africanos.
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O que vi não foi imediato. Só em casa é que percebi o título, em relação com a homenagem à ancestralidade e à ironia associada aos textos debitados. «I'm an african dancer, I sell exotic stories to survive» disse ele. Querem maior ironia que isto?
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