domingo, novembro 30, 2008

Grande sábado!!!

Depois do desastre que foi a minha última tentativa de sair para dançar, finalmente consegui divertir-me à grande. Pensei que ontem era o dia ideal para sair porque chuvia a potes e assim haveria menos pessoas nos sítios e menor efeito 'sardinha em lata'. Tive pena de ver os putos completamente bêbados e mocados aos tombos de um lado para o outro e espalhados no chão. Quanto a mim, dancei que me fartei, diverti-me e cheguei a casa como gosto, antes de abrir a luz do dia. Cool night!!!
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O sábado também serviu para despachar as prendas de Natal. Aproveitei para sair de compras desde as 11h até às 20h. Deve ser o primeiro ano em que isto acontece. Afinal sou daqueles que compram as prendas de Natal entre 19-24 de Dezembro. E amanhã faz-se a árvore.

sexta-feira, novembro 28, 2008

Estórias II - Contas feitas...

Não posso com o meu pêlo. Porquê tanto pêlo? Se Deus existe deve ter um sentido de humor bastante desagradável. Isto só pode ser por piada de mau gosto, no mínimo. Tenho pêlos de várias cores, de vários comprimentos, de várias texturas, enfim uma multiplicidade de pêlos que me dão uma trabalheira. Porquê? Ora, porque não quero parecer a versão citadina do abominável homem das neves. Portanto há o pêlo das costas para depilar, o pêlo das narinas para arrancar, o pêlo das orelhas para escabelar, o pêlo do peito para aparar e outros trabalhos cabeludos. A maior ironia no meio disto tudo é o despojamento de pêlo na cabeça. Sou careca. Lisinho, lisinho. Isto faz algum sentido?! Nenhum, pois claro. É uma injustiça... Bem, vendo a coisa por outro prisma a verdade é que não perco tempo a pentear-me, nunca fico com o cabelo preso nas camisolas quando me estou a vestir e também não tenho caspa porque ela não tem cabelo onde se agarrar. Contas feitas sou careca sim, mas limpinho...
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by Silvestre

Há pessoas assim...


O boato no emprego

Trabalho há 10 anos e nunca me habituei aos boatos que se criam no ambiente de trabalho. Por exemplo, uma pessoa que até vive sozinha comenta com um colega «epá, tenho vergonha de ter dois imensos roupeiros só com a minha roupa». Nesse momento passa outra colega para o WC que ouve o comentário. Quando sai do WC vai ter com outra e diz «a relação daquele acabou, já só tem a roupa dele em casa». E pronto, a partir daqui é sempre a crescer...

quinta-feira, novembro 27, 2008

Humor de 5ª feira


Personal Top 10's - Depeche Mode

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1. Home
2. I feel loved
3. Precious
4. Walking in my shoes
5. Higher love
6. Enjoy the silence
7. Shake the desease
8. Somebody
9. Freelove
10. Behind the wheel
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Porquê?

Porque será que 90% das vezes que olho para os lados quando estou a conduzir há um condutor a tirar macacos do nariz? E grande parte deles a fazer bolinhas de seguida?

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É oficial

Estou de novo viciado em salame de chocolate.
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quarta-feira, novembro 26, 2008

Limão a cometer suicídio


...a próposito de nada.

Gosto de pessoas felizes. Gosto mesmo.
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Quem me manda armar em esperto?

Pois é, hoje quando sair do trabalho vou ter uma hora para escrever umas 4 páginas para o curso de Escrita Criativa sobre um exercício que boicotei por a aula estar a ser muito desmotivante. Agora tenho uma história com o Pavarotti, o Gil Grissom, o Horatio Caine, uma lanterna verde, um CD de ópera, um aparelho densométrico de gordura, uma base de dados de gordos e inalações para a sinusite. Vamos ver o que sai daqui...

Aos amantes impossíveis...

Somos un sueño imposible que busca la noche
Para olvidarse del mundo, del tiempo y de todo,
Somos de nuestra quimera, doliente y querida,
Dos hojas que el viento juntó en el otoño...

Somos dos seres en uno que amándo se mueren
Para guardar en secreto lo mucho que quieren
Pero que importa la vida con esta separación...
Somos dos gotas de llanto en una canción
Nada más que eso somos, nada más...

by Mario Clavell

Pobreza envergonhada vs. Pobreza desavergonhada


O Presidente Cavaco alertou para o aumento da "pobreza envergonhada". Mas... e a "pobreza desavergonhada" (mais conhecida por pobreza de espírito), ninguém a pretende sanar? Parece que dessa ninguém se quer livrar e tem aumentado em Portugal a olhos vistos.
ps. Ainda se lembram de célebre cena do bolo-rei?

Entre os dedos


O último filme da dupla Tiago Guedes e Frederico Serra é um filme cru. Não porque está mal feito (antes pelo contrário) mas porque não fala do lado escuro das vivências. As personagens são anti-heróis e fazem parte da população invisível (indesejada?), ou seja, as mulheres da limpeza que limpam os nossos escritórios e casa, os serventes da construção civil, os habitantes dos bairros suburbanos mais pobres. É um filme duro, sem esperança. Para onde ir quando não existe um destino à vista? É um filme sobre a sobrevivência, um filme que não se recusa a olhar o mundo à nossa volta com realismo.

15/20

terça-feira, novembro 25, 2008

AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH...

Estou desde as 10.30 da manhã agarrado a folhas de EXCEL. Não aguento mais isto.
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Gosto disto

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The Killers - Mr. Brightside
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Humor de 3ª Feira


Ginásio Blues III - Kanojo!!!

Porque é que os homens têm tantas dificuldades em ter as unhas dos pés cortadas? Será para ter um set extra de colheres em casa?
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segunda-feira, novembro 24, 2008

A vida em música (título um bocado exagerado, mas pronto...)

Um desafio foi-me colocado pelo Desenhos e a ideia é responder às perguntas com nomes de músicas de apenas uma banda ou cantor à nossa escolha e depois lançar o mesmo desafio a mais pessoas. Eu convido a malta que por aqui passa a fazer o mesmo nos comentários ou em blog próprio se o tiverem. Cá vai com músicas do Nick Cave:
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1) És homem ou mulher? Nature Boy
2) Descreve-te: Fifteen Feet of Pure White Snow
3) O que as pessoas acham de ti? The Singer
4) Como descreves o teu último relacionamento: As I Sat Sadly by Her Side
5) Descreve o estado actual da tua relação: Rock of Gibraltar
6) Onde querias estar agora? Where the Wild Roses Grow
7) O que pensas a respeito do amor? Bring It On
8) Como é a tua vida? Brother, My Cup Is Empty
9) O que pedirias se pudesses ter só um desejo? The Kindness of Strangers
10) Escreve uma frase sábia: Hold on to Yourself
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Ontem

Estava eu no M24 perto da Culturgest a pagar o jornal, quando se colocaram atrás de mim uma mãe e uma filha; a primeira com um cheiro impossível a tabaco, a segunda com cheiro gorduroso da cabeça. Disse a mãe «ó filha está aqui um cheiro esquisito», responde a filha «é verdade, cheira a perfume». «Desculpem lá por não cheirar a fritos» pensei eu.
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O Vaticano tem sentido de humor

Li hoje no jornal que o Vaticano perdoou o John Lennon por este ter dito, em 1966, que «os Beatles eram mais famosos que Jesus Cristo». E quem é que perdoa o Vaticano pelos crimes da inquisição, pelas crianças (rapazes e raparigas) ainda hoje a ser violados por padres, pelos crimes de abuso de poder cometidos nos colégios católicos (espalhados por todo o mundo), pelos abusos físicos e sexuais cometidos nos asilos católicos para deficientes (que existiram até 1996 na Irlanda) e pela apropriação de donativos dos fiéis. Tenho uma daquelas raivas de estimação pela igreja católica e pela sua enorme cara de pau.
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Porquê?

Porque é que «quem espera desespera» se «quem espera sempre alcança»?
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Feminine

Não gostei. Foi quase doloroso o estar à espera de um clímax que nunca aconteceu e o desperdício de recursos que presenciei no decorrer do espetáculo. A peça tinha tudo para dar certo, um excelente guarda-roupa, um belo cenário, uma iluminação de primeira, boas bailarinas e a poesia de Fernado Pessoa como fio condutor de uma narrativa (que deveria ser a feminina) sobre o mundo, os homens e as mulheres na primeira pessoa. Ou o Paulo Ribeiro nos quer dizer que a mulheres não passam de seres confusos e dispersos ou a única coisa de feminino que eram as mulheres em palco. Pareceu-me tudo tão aleatório que se estivessem cães em palco a peça poderia ter-se chamado «Canine».
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11/20 (pelo guarda-roupa, iluminação, cenário)

domingo, novembro 23, 2008

sexta-feira, novembro 21, 2008

Estórias I - Kátia Carla, a manicura.

Kátia Carla era uma manicura que morava no Fogueteiro, na margem sul. Tal como às irmãs, a mãe traçou-lhe o destino com o nome que lhe deu no momento do nascimento. Pensando bem até estava melhor de que as outras, a Rosalina Aurora acabou como mulher-a-dias e a Perpétua da Consolação era ajudante de peixeira na lota da Costa da Caparica.
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Com este nome que comprometia a sua ascensão profissional, o futuro parecia negro a Kátia Carla porque, como é do conhecimento geral, as Kátias Carlas nunca passam de manicuras. E ela era diferente, tinha sonhos, queria deixar o Fogueteiro e ir viver para a Cova da Piedade, quem sabe até para o Pragal. E mais... queria ser cabeleireira, uma profissão de prestígio. A mãe ainda lhe tentou incutir a ideia de se tornar calista como a prima Bruna Filipa, mas será que a mãe não compreendia que as Brunas (Filipas e Andreias) têm a vida facilitada porque acabam sempre como mulheres de futebolistas? Não, ela sabia mais do que isso.
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Certo dia ainda pensou em tornar-se cantora de música pimba (ela chamava-lhe música romântica) porque aquilo dava dinheiro, contudo, para além de não conseguir entoar duas notas de seguida, teria de ser chamar Rebecca ou Cristiana ou Micaela ou Claudisabel. O nome é sempre meio caminho andado e disso ela não tinha dúvidas... Mas nada disso! Já estava a divagar demais e tinha de ser uma mulher objectiva. Era cabeleireira que tinha ser e mais nada!
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Só havia duas formas, por ela conhecidas, para atingir os seus propósitos. Ou ia tirar um curso de formação profissional e passava 3 anos a estudar sem dó nem piedade, ou então, tinha de arranjar um nome de cabeleireira. A segunda hipótese pareceu-lhe, de longe, a melhor. Dedicou-se então à busca do nome perfeito. Algo coloquial, mas que ao mesmo tempo inspirasse confiança e demonstrasse o quanto ela era chique.
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O primeiro nome em que pensou foi Roberta Paloma, mas passados uns minutos começou a achar que a associação não era famosa. Parecia mais um nome de travesti em fim de carreira do que o nome de uma cabeleireira gloriosa. Sim, porque era mesmo isso que ela iria ser e só de pensar que um dia poderia estar a pentear o Tony Carreira ou até a Sra. Dona Fátima Lopes das manhãs da SIC, até lhe vinham as lágrimas aos olhos.
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Tinha de se concentrar. Era importante. Ivana Pamela foi o nome de que se lembrou a seguir, mas também não era isso. Com este nome nunca seria mais do que partenaire do Luís de Matos, ou na melhor das hipóteses ficaria a virar letrinhas na Roda da Sorte para o Herman José. Não, nada disso. Não tinha nascido para ser empregada de ninguém. «Organiza-te Kátia Carla», pensava ela, «concentra-te rapariga e sente o traque interior da inspiração»...
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De repente... Kátia Carla começou a visualizar a montra do seu futuro salão. Fez-se luz, foi quase clarividência... Estava tudo ali, as cortinas douradas com debruados cor-de-rosa e, exactamente no meio, o nome perfeito. A correr, dirigiu-se ao registo civil para se livrar de Kátia Carla para todo o sempre. A partir daquele dia seria... Solange Daniela.
by Silvestre

Ginásio Blues II - Pernas de barata

Hoje estive no ginásio em 'hora de ponta' e por isso havia muito mais gente do que os usuais 5 gatos pingados que aparecem às 8 da manhã. Mais uma vez verifiquei que os tipos que malham em grande preocupam-se, essencialmente, com ter um tronco todo poderoso, mas depois têm umas pernitas de barata, com as coxas da grossura dos gémeos e os gémeos da grossura dos tornozelos. Será que as proteínas em lata afectam a noção das proporções?

Ginásio Blues I - Ainda sobre os ténis roubados

Não me conformo. Desde que me roubaram os ténis no ginásio (uns ténis Lotto com 9 anos, beeem usados) que tenho reparado imenso nos ténis que toda a gente deixa à mão de semear: Puma, Nike Air, Skechers, etc. Tudo caro e novinho em folha e ninguém os rouba. Cada vez mais me convenço que foi um acto de fetichismo por parte de um dos empregados da limpeza que olha sempre um bocado 'demais' quando entra no balneário. Mas que gaita, se foi mesmo uma cena de fetichismo, não podia ter esperado que eu estivesse no banho para me roubar umas cuecas transpiradas? Sempre era mais kinky e eu não tenho nenhuma ligação especial às cuecas que uso para fazer exercício.

Personal Top 10s - Shakespears Sister (dedicado ao ZEP)

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1. Break my heart (you really)
2. Hello (turn your radio on)
3. Do i scare you?
4. You're history
5. Moonchild
6. Stay
7. White rabbit
8. Emotional thing
9. Black Sky
10. Dirty mind
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quinta-feira, novembro 20, 2008

Três estranhas palavras

Quando pronuncio a palavra Futuro, na primeira sílaba já pertence ao passado
Quando pronuncio a palavra Silêncio, destruo o seu significado
Quando pronuncio a palavra Nada, crio algo que uma inexistência não consegue suportar.
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by Wislawa Szymborska
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Há pessoas com grandes questões interiores


Personal Top 10s - Pet Shop Boys

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1. Before
2. I wouldn't normally do this kind of thing
3. Integral
4. What have i done to deserve this
5. Can you forgive her
6. It's alright
7. Being boring
8. Absolutely fabulous
9. I'm with stupid
10. Love comes quickly
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A preguiça do pêlo

Estou com uma barba enorme. Há uns bons 11 dias que não a faço. A sorte é que é assim meio dourada e tal. Há 3 dias que penso que a vou fazer e depois nada. Tenho algumas amigas que também andam com a "preguiça do pêlo". Mas enquanto o resultado da preguiça delas se esconde com calças ou umas meias opacas, o resultado da minha preguiça anda à vista de toda a gente. Pode ser que me apeteça no sábado...

quarta-feira, novembro 19, 2008

Isto também resulta com um homem

“If you can make a girl laugh - you can make her do anything..." by Marilyn Monroe
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Baú de (boas) memórias III

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Stay - Shakespear's Sister
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Hoje

Hoje mandaram-me um abraço XXS. Acho que nunca tinha recebido um abraço tão apertado.
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terça-feira, novembro 18, 2008

(Des)analisar

O amor é síntese
É uma integração de dados
Não há que tirar nem pôr
Não me cortes em fatias
Ninguém consegue abraçar um pedaço...

by Mário Quintana

Não gosto do rato Mickey



O rato Mickey faz hoje 80 anos. Esteve para se chamar Mortimer. Alguma coisa me diz que se tivesse ficado com este nome, eu não teria de ouvir falar tanto dele. Porra do rato.

Massagem auditiva

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Erykah Badu - On & On
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Conversa. III

- Eu uso o cabelo rapado e as pessoas pensam que eu sou pacífico
- Eu uso o cabelo rapado e as pessoas pensam que eu tenho ar de quem arranja sarilhos
- Deve ser porque és encorpado, lá no meu emprego acham que eu sou budista
- Modista?
- Sim, budista.
- É mesmo modista? Pacífico porque és modista? Não estou a perceber.
- Então os budistas são todos zen...
- Ahhh... budista! Eu estava perceber modista.
- Porque é que alguém havia de pensar que sou modista?
- Pois, eu estava a achar estranho...

Ensaio sobre a cegueira

Definitivamente o filme mais perturbador que vi nos últimos tempos. Acho que a realização está muito bem feita. O argumento está bem feito, e não sendo tão denso como o livro é, mesmo assim, muito denso e cheio de alegorias.
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Não querendo abrir muito do filme a quem o vai ver, digo apenas que é um ensaio sobre a alienação em que vivemos e a precariedade e/ou artificialidade da civilização ocidental moderna. Provavelmente a maioria de nós anda cega, apesar de ver.
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No filme, frases como «que bom o nosso grupo ter um líder com visão» que não são nada inocentes. Percebi também que Saramago (ao contrário de Lars Von Trier) gosta das mulheres. A única pessoa com visão no filme é uma mulher. Atenção ao pormenores, o filme está cheio de mensagens de crítica social, política e religiosa.
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17/20

Bem vindo ao Norte


Este filme foi o maior sucesso do ano em França e eu percebo porquê. Vive-se das diferenças linguísticas que existem entre diferentes regiões do mesmo país. No caso, um chefe dos correios do sul é colocado na vila mais a Norte de França onde falam um francês muito específico que é o «Ch'ti». Em Portugal seria o equivalente a alguém de Lisboa ser colocado na Ilha de S. Miguel em Rabo de Peixe, onde falam micaelense cerrado. A moral da história é que olhamos demasiado uns para os outros à luz de estereótipos estabelecidos. No final, a realidade é sempre diversa. Se eu fosse francês teria achado mais piada, há muita coisa que nos escapa. De qualquer forma é um filme divertido sobre emoções e vivências.


14/20

segunda-feira, novembro 17, 2008

Fujiya & Miyagi - Lightbulbs



Light Bulbs é o terceiro álbum da banda inglesa Fujiya & Miyagi. Para quem acha que rádio Oxigénio tem da melhor música que passa por aí (ó para mim que sou um deles), este é um dos CDs mais aconselháveis do ano. Os temas «Uh» e «Pussyfooting», a lembrar a onda Club Vibe 80's, são completamente viciantes.

Verdades Inquestionáveis II



Project Runway

O Project Runway voltou!!!! Yeeeeeaah!!!!

Cheio!

Hoje acordei cheio de so(u)l.

domingo, novembro 16, 2008

Agora é Que São Elas - Não percam, riso garantido

Estas meninas são as protagonistas de um dos programas mais surreais que eu já vi. Chama-se «Agora é Que São Elas» e dá aos domingos à noite no canal MVM (que merecia um post por si só). O programa em questão é uma espécie de Sexo na Cidade do Bulhão, com direito a sotaque tripeiro e tudo. Entre o cenário pobrezinho, as conversas de bêbadas lobotomizadas e as entrevistas de rua a espécimes tão únicos que devem estar em extinção, não sei o que gosto mais. Vejam, é imperdível.

O Silvestre, o Átomo e a Olympus E-520

Não sei muito bem porquê mas deixei a minha máquina de fotografia reflex dentro da caixa, para aí uns dois meses. Acho que fiquei desapontado com ela no dia em que abri a caixa e não consegui fotografar as bixezas miúdas. Quando não percebemos bem as coisas temos reacções muito irracionais. Felizmente o Átomo, que tem uma paciência de Job, desafiou-me para uma lição técnica de fotografia em Alfama. Fiquei entusiasmado depois de perceber o potencial do meu instrumento (sem trocadilhos). Beware of Silvestre num passeio perto de si com uma máquina em punho.

Leonor...Leonor...

A minha sobrinha, ainda por nascer, já conseguiu um feito assinalável - juntar o pai e o tio no mesmo sítio a desempenhar uma tarefa em conjunto. Passamos o sábado e o domingo de manhã a tratar do quarto dela, entre escolha de tintas, pinturas, medições para colocar as riscas no sítio certo (porra da risca!!!!), etc. A miúda está a dar a volta à família e pelo bom lado.

sexta-feira, novembro 14, 2008

Personal Top 10s - Alison Moyet


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1. More
2. That ole devil called love
3. Weak in the presence of beauty
4. Love letters
5. Whispering your name
6. This house
7. Cry me a river
8. The first time ever i saw your face
9. Is this love?
10. Ordinary girl
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Os Jovens portugueses estão mais "amigos do ambiente"

Foi a conclusão a que eu cheguei ao saber que os alunos descontentes têm utilizado ovos e tomates contra a Ministra e Secretários de Estado da Educação. Estes jovens optaram por materiais biodegradáveis. Isto é que era uma campanha televisiva à maneira.

Optimismo de sexta-feira




1, 2, 3...

(todos) PARABÉNS BATATAAAAAAA!!!

quinta-feira, novembro 13, 2008

Hoje estou com um ataque de juventude

Ou por outras palavras, acabou de me crescer uma borbulha de acne juvenil no meio da testa.

Sentimento do dia...


Adivinha.

Onde estava o Silvestre há 2 anos atrás, sensivelmente por esta altura?
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quarta-feira, novembro 12, 2008

Pedido antecipado de Natal...

«Pai Natal, desculpa nunca ter acreditado em ti (e continuar sem acreditar), mas quando se pede alguma coisa para Dezembro ou Janeiro soa sempre melhor pedir a ti. Na noite de dia 24 de Dezembro, os meus sapatos vão estar na dispensa e podias lá deixar um contrato de trabalho para um novo emprego onde se consiga evoluir pessoal e profissionalmente e, se não for pedir muito, num sítio onde a direcção tenha algum respeito pelo trabalho dos técnicos.»

50 coisas (a meu respeito) que não interessam a ninguém

1. Adoro farófias
2. Sou doido por queijo
3. Fiz um curso de verão de alemão (em 1993)
4. Acordo com despertador (até no fim-de-semana)
5. A bebida dá-me para ficar beijoqueiro
6. Nunca fico vermelho com o sol, passo directo ao moreno
7. Adoro ir ao cinema
8. Fui gordo até aos 11 anos
9. Adoro cozinhar para os amigos (e em casa deles)
10. Não me emocionei com o «A vida é bela»
11. Quis ser sapateiro até aos 8 anos
12. Gosto de rentabilizar o dinheiro
13. Comecei a passar pente 1 no cabelo em 1997
14. Estou sempre com calor
15. Não sou tímido
16. Só uso gel de banho há 2 anos (sempre usei sabonete)
17. Podia comer frango todos os dias.
18. Sou invencível no jogo dos Países
19. Detesto telemóveis
20. Danço que me farto
21. Gosto de cores vivas
22. Costumo dizer o que me vem à boca
23. Sou péssimo com nomes
24. Sou bom fisionomista
25. A cafeína não me faz efeito.
26. Acho o Bábá um bolo nojento
27. Adoro água, praia, rio e tomar banho
28. Não gosto de comer chocolate entre Junho e Outubro
29. Como leite condensado à colher
30. Tenho 40 pares de calças
31. Não fumo
32. Gostava de ter mais 5 cm.
33. Não ressaco
34. Como sempre cereais de fibra ao pequeno almoço
35. Não gosto de polvo, de favas e de dobrada
36. Nunca acreditei no pai Natal
37. Gosto fundamentalmente de arte contemporânea
38. Já namorei com a pessoa errada
39. Gosto de jogos de tabuleiro
40. Tenho 6 plantas em casa
41. Acho que o Papa Bento XVI tem um ar maléfico
42. Durmo sem almofada e tapo a cabeça com o lençol
43. Gosto de champagne Bruto ou Seco
44. Sou distraído
45. Tenho um humor rápido
46. Tenho uma máquina profissional de fazer tostas
47. Gosto de usar boinas e gorros
48. Detesto tunas universitárias
49. Ainda não fui a Nova Iorque
50. Gostava de nunca ter ido a Fuengirola

Conversa. II

- Eu vou fazer cesariana.
- Isso custa mais, ser cortada, é melhor parto natural.
- Eu prefiro.
- A minha modista fez uma cesariana e está cheia de problemas.
- Que idade tem a tua modista?
- 61.
- Quem é que a manda ficar grávida com aquela idade?
- Então, ela tinha de tirar aquilo lá de dentro... hã?!
- LOLOLOLOL...

Típico

Mais um dia em que deixo o saco com o almoço em cima da bancada da cozinha. Bem, lá vou eu comer cenouras que é a única coisa que tenho cá no emprego. A parte boa é que adoro comer cenouras cruas...

Personal Top 10's - Madonna

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1. Secret
2. Vogue
3. Drowned world/substitute for love
4. Express yourself
5. Justify my love
6. Erotica
7. Into the groove
8. Don't tell me
9. Material girl
10. Get together
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terça-feira, novembro 11, 2008

Diz-me algo de novo...


Tradições

Existem três datas em que não abdico da mãe e do mano: dia de Páscoa, S. Martinho e véspera de Natal. Este ano, porque a tradição ainda é o que era, lá vou eu para mais um magusto cheio de castanhas e dos excelentes cozinhados da mãe. Para o ano já vai existir a Leonor a babar-se para cima das amêndoas de Páscoa, a Leonor a atirar com as castanhas para o chão, a Leonor a comer o papel dos embrulhos de Natal. A tradição vai ficar ainda mais bonita (?).

As-tu?

As-tu déjà aimé pour la beauté du geste?

W.


Não posso dizer que tenho tido uma história de amor com o Oliver Stone e não foi hoje que começou. Estava cheio de expectativa pelo biopic do Bush, mas ficou aquém do que eu imaginei ser. Foi um bocado «flat». Em comparação com o magnífico «A Rainha» (do Stephen Frears)acaba por ser um exercício falhado porque peca na falta de densidade dramática. As personagens não têm espessura, parece que estão todas ali apenas para justificar a existência do objecto do filme. Boa nota ao Richard Dreyfuss que faz um Dick Cheney assustador, sedento por um imperialismo Americano efectivo.


12/20

007 - Quantum of Solace


Como tenho o bendito cartão Medeia resolvi dar-me ao luxo de ver filmes que, regra geral, não veria. Lá fui eu ver o 007, assim uns 20 anos depois da última vez. Foi um filme porreirito dentro do género. O estilo mudou imenso, está muito mais gráfico e confia mais na acção do que nas canetas chapéu de chuva e nos pneus que fazem sumos de fruta. O Daniel Craig é, para mim, o que um 007 contemporâneo deve ser. Atlético, focado e emocionalmente desligado à superfície. A mensagem política do filme foi interessante também.


14/20

segunda-feira, novembro 10, 2008

Conversa. I

- Andas a dar-lhe bem...
- Eu?
- Os teus peitorais estão no limite, mais que isso fica feio.
- Mas eu estou igual ao que sempre estive.
- Deve notar-se mais por causa da camisola. Não gosto de ver peitorais muito desenvolvidos
- É genético... e não os vou cortar às fatias.
- Não me sinto atraída por rapazes demasiado rijos.
- São gostos, eu também não me sinto atraído por mulheres.
- Pois...

Quando eles regressam I


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«Summer moved on - A-Ha»

A verdade no tempo

Sei que me escutas na decifração rítmica do tempo
porque nenhuma verdade é sagrada.

by Américo Teixeira Moreira

domingo, novembro 09, 2008

De pequenino...


O medo... o horror...

Depois de um jantar que correu fantasticamente, a party people saiu de casa para se juntar a mais um grupo. Encontramo-nos todos em Alcântara num bar porreiro e ali ficamos um bocado. O plano de seguida era ir a uma discoteca chamada Maria Lisboa que ficava ali perto. Bom, não sei por onde começar para descrever o quão tétrica foi a experiência.
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A música. Rádio Orbital no seu... pior. Os bailarinos. Se alguém acha que o Marco di Camilis é mau, não faz ideia do que se passa ali. A população. 80% era constituída por pessoas provenientes da Musgueira, Picapau Amarelo, Quinta do Mocho, Cova da Moura e outros bairros afins, para não falar da média de idades que deveria ser de 16 anos. Fora isto acabei com coca cola e cerveja em cima por duas vezes e «com licença», antes de nos empurrarem para abrir caminho por cima dos nossos pés, não é uma expressão conhecida por aquelas bandas.
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Cool disco! Noooot...

sábado, novembro 08, 2008

Estou entusiasmado

Hoje vou dar o primeiro jantar vegetariano na minha casa e depois into the nightlife com a party people :-)

E se de repente uma amiga...

O convidar para uma sessão de cinema em casa dela às 23h com direito a brigadeiros, pipocas, doce de ovos e borrachões da Beira Baixa? Isso é prenúncio de uma noite bem passada a ver «A Viagem de Chihiro» (com direito a legendas que não batem com a voz dos personagens) e a conversar sobre as coisas desta vida... foi muito cool.

Museu Berardo - take 3


Voltei ontem ao Museu Berardo. Nunca tinha ido a um museu num final de tarde, mas sabe bem. Depois de um dia de trabalho estar no meio de obras de arte moderna foi uma lufada de ar fresco. O novo alinhamento tem por base o hiper-realismo e há uma excelente sala de Paula Rêgo.

sexta-feira, novembro 07, 2008

Baú de (boas) memórias II

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Nick Kamen - Each Time You Break My Heart

Gosto disto...

tenho-te um amor de eternidades
em vagas renascentes
chamando as superfícies distraídas
para a reconcentração definitiva...

by Dora Ferreira da Silva

Criar um ninho

Ontem fui ao AKI com a D.. O universo funciona em loops e de repente a D. está mais presente na minha vida de novo. Fico contente. Ofereci-me para lhe pintar a casa e fomos escolher as tintas. Acho que a casa de cada um deve ser um dos sítios onde cada um se sente melhor. Quis tratar disso. Acho que uma casa agradável só melhora as nossas vidas. E se puder fazer isso pelos meus amigo não hesito. Fiquei com esta ideia depois de ter mudado a profundamente a decoração da minha. Sempre tive casas "El Mueble", tudo muito tons pastel, paredes cremes and so on, and so on... casas que poderiam ser de qualquer pessoa e de toda a gente. De repente decidi mudar de sofás (que eram um verde muito neutro) e pensei «porque não mudar o móvel (estilo mãe) também»?
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Num dos meus passeios pela Area encontrei um papel de parede verde, magenta, laranja e dourado. Achei que precisava dele na minha vida. E de repente a revolução na minha casa ia iniciar-se a partir de 9m2 de papel de parede. Comprei o papel, depois os tapetes (um verde e o outro beringela), um sofá creme com almofadas nos tons do papel, pintei um quadro, desenhei e mandei fazer um aparador para onde estava o móvel, veio mais um candeeiro, pintei um móvel antigo da minha mãe de magenta e dourado, mais um quadro em cima. Mais molduras e plantas pela primeira vez... Pintei a mesa do pequeno almoço (que fica de frente para a janela de 3x4 metros sobre toda a cidade de Lisboa) e as cadeiras. Pintei mais duas paredes de rosa carne envelhecido a condizer com o papel.
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Subi as escadas para o primeiro andar. O escritório. Precisava de mudar também. Pintei uma parede de vermelho escuro. Comprei um sofá branco, estilo 70's que já vinha com almofadas. Coloquei contra a parede. Mudei a secretária para a janela, coloquei cortinas em rolo, comprei mais uma estante vermelha, um candeeiro metálico, uma cadeira 70's revisitada para a secretária. A colecção de CD's passou para o escritório também. Pintei um pequeno móvel dos anos 50 e coloquei uma planta em cima. Acrescentei um quadro, molduras com puzzles de fotos que representam a história da minha vida e todas as pessoas importantes que estão/estiveram comigo (esta dos puzzles fotográficos deu-me um trabalhão do caraças).
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Quarto de hóspedes. Cama nova, parede verde luminoso, edredons novos em tons de azuis e verdes. Mesa de cabeceira nova, candeeiro de tecto novo.
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Quarto principal. Uma parede amarelo torrado bem escuro. Desenhei os candeeiros de cabeceira e mandei fazer (em laranja). Candeeiro do tecto novo (viva a Area!). Por cima da cama uma composição um painel à la Andy Warhol de uma foto tirada por mim.
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E assim se cria um ninho. Adoro estar em casa. Sinto-me bem. E vá onde vá, não existe nenhuma casa assim.

Coisas que não interessam a ninguém I

Não sei se alguém já reparou nisto, mas não vi um único filme com o Colin Farrell onde ele não tenha as unhas sujas.

Em Bruges



O filme não é mau, mas também não é bom. Tem alguns aspectos que são muito interessantes, umas piadas bem conseguidas, mas nem o facto de ter o Colin Farrell (aqui bem seboso) me conseguiu prender. Tenho esta coisa de ter de me sentir preso às personagens do filme e isso não aconteceu com a excepção de uma (que não era o Colin). Achei que tinha também esta mania de alguns filmes indepoendentes de terem um ar... de filme independente. Não sei se me faço entender. Provavelmente sou mesmo eu que não me dou bem com o universo gangster.
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O insólito da noite foi o desmaio da senhora que estava sentada à minha frente por causa do sangue e de uma cena final bem gore. Bela estreia a do cartão Medeia.

12/20

quinta-feira, novembro 06, 2008

É hoje!!!

Que começo a fazer render o meu cartão Medeia (aquele onde estou tão bem na foto que entre mim e o Fester Adams venha o diabo e escolha).

Hooverphonic - No more sweet music

Já me tinha esquecido o quanto gosto da música desta banda. Tinha o álbum para ouvir há uns meses e ainda não lhe tinha deitado a mão. Pois deitei e ainda bem.

Coisas que realmente importam...

Personal Top 10s - David Bowie

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1. Jump they say
2. Thursday child
3. Hello spaceboy
4. Miracle Goodnight
5. This is not America
6. Absolute beguinners
7. Blue Jean
8.The heart's filthy lesson
9. Ashes to Ashes
10. Scary monsters (and super creeps)

Sexo na banheira

Uma amiga minha disse-me que não há nada como sexo na banheira. Segundo ela tem todas as vantagens: tem uma carga erótica maior, é mais higiénico, muito prático para quando se precisa de ir trabalhar cedo. Enfim, são pontos de vista.

quarta-feira, novembro 05, 2008

Sempre.

Smile... it confuses people! - By Sandi Thom

Gosto desta música, tem um feeling 60's

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Solange Knowles - I decided
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Alcunhas e diminutivos...

O meu nome é bastante simples e talvez seja essa a razão pela qual sempre achei piada a diminutivos e alcunhas que nascem por via do afecto. O meu pai começou a chamar-me Pirolito era eu muito pequeno (a família ainda pega nisto), depois fui Pazol, Verme, Popeye, Buga, Pintarroxo, Nijinsky, Cutchy, Armário, Broto, Ruca e ultimamente tenho sido Piriquito e/ou Pachuco.

Vegetarianismo chega a todos...


Obama Presidente e o mundo agradece.


O EUA são uma nação incontornável nos destinos mundiais. Muitas vezes as pessoas esquecem-se de que tudo o que lá acontece acaba por moldar, directa ou indirectamente, os acontecimentos por todos os continentes. A administração Bush foi uma das mais negras páginas da história do mundo e Obama consegue ser um mobilizador de fé e por isso de vontade. Representa o sonho americano e os EUA precisavam de voltar a acreditar no sonho americano (por muitas reservas que eu tenha contra as 'americanices'). Os EUA são o motor do mundo e enquanto não se arranja uma alternativa o motor tem de funcionar da melhor maneira possível. Barack Obama é a limpeza das válvulas.

terça-feira, novembro 04, 2008

Contabilidade

1 + 1 + 1 + 1 + 1 + 1 + 1 + 1 + 1 = 9 (grão a grão...)

Evolução...


Uma secretária arrumada...

Quando tudo explode à minha volta dá-me uma daquelas manias de fazer limpeza. Pois bem, acabei de arrumar a secretária aqui no emprego. Está tudo com um ar muito aprumado e limpo. Sinto-me melhor, disfarça um bocado a confusão da casa. Dá a sensação de que trabalho num sítio organizado.

Música para trazer de volta a boa disposição

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Why can't I be you - The Cure
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segunda-feira, novembro 03, 2008

Fim do dia de trabalho

Vou agora sair. Gostava de conseguir fazer troça de tudo isto, mas sinto-me invadido por uma terrível sensação de tristeza e frustração. Foi um dia agonizante, no fundo igual a tantos outros. O pior de tudo é ver que se não fosse o efeito férias eu estaria nesta "mesmice" de sempre. É isto e apenas isto. Um sítio onde ninguém se responsabiliza, um sítio onde não há autonomia, um sítio onde não há brio, um sítio onde não podemos trabalhar produtivamente sempre que necessitamos do trabalho de terceiros. Ninguém se importa. Trabalho com uma boa percentagem de autómatos que desempenham as funções que têm de desempenhar e com palas. Ninguém olha para o lado, acho que sequer olham para a frente. É um sítio em piloto automático, mas com a rota mal traçada. Burocrático, burocrático, burocrático... Qualquer rasgo de inovação ou criatividade é suprimido por chefias que não sabem mais que ser chefes, por vícios instalados, por pessoas que já não sabem levantar a cabeça. É isto que eu quero? Não. E sinto-me encurralado pela falta de oportunidade de sair para um sítio melhor. Sinto-me sufocado pela falta de brilho, por esta vitória da pobreza de espírito. Sinto-me incapaz de cooperar. Eu não sou isto...

Ah pois, o cartão Medeia...

Finalmente decidi-me a tirar o cartão Medeia. Vendo bem as coisas é um bom investimento para quem se farta de ver filmes como eu. E os próximos a serem vistos serão:

- W.
- Entre os dedos
- Gomorra
- Em Bruges
- Bem vindo ao norte
- A turma

Arghhhhhhhhhhhhhh...

É a sensação de voltar ao trabalho depois de uma semana de férias. Já me esquecia de como este sítio é agonizante.

domingo, novembro 02, 2008

Baú de (boas) memórias I

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Groove is the heart - Dee-lite

Look Outonal

Lá para Janeiro virá o Look Invernal... como já vem sendo hábito na muda da estação.

Compraaaaaaaaaaaaas

Ontem tive um daqueles dias excelentes. Fui fazer compras. Um homem também tem de ter a sua componente frívola. O Campera foi o destino (prefiro o Campera ao Freeport). Não planeava comprar assim muita coisa, mas a Cheyenne estava ao rubro e não resisti. Mesmo assim lá consegui evitar comprar coisas apenas porque são baratas e giras. Como já não tenho espaço para tanta roupa agora só compro coisas baratas e muito giras.
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No meio disto descobri que já fui picado pela «mosca bébé», esta mosca é responsável por uma reacção nervosa que nos faz gastar um dinheirão em roupa para a sobrinha que vai nascer no início de Fevereiro. Haverá antídoto?

Porquê?

Porque é que «tudo junto» se escreve separado e «separado» se escreve tudo junto?

sábado, novembro 01, 2008

Paris

Grande filme. Acho extremamente injusto que seja comparado ao Magnólia. Compreendo que a estrutura do filme é idêntica, as histórias entrecruzadas, mas o Magnólia é um filme sobre pessoas e este é um filme sobre pessoas na cidade. É um filme sobre todos os dias, com pessoas iguais a toda a gente, pessoas de que se conhece algo, pessoas de quem nunca se saberá nada. A grande cidade faz isso às pessoas. Torna-as invisíveis, mas às vezes temos vislumbres de pequenos universos pessoais que podiam até ser os nossos. Nesse quotidiano, uns lidam com a descoberta do amor, outros com a incapacidade de sentir, outros com a morte, outros uma nova vida, outros com o vazio. Uma nota especial para a personagem da Juliette Binoche, que fez o striptease mais sexy e ternurento que alguma vez vi. Acho que um striptease meu sairia da mesma forma ;-p
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17/20