É das coisas mais belas para mim, um corpo treinado na arte da dança. Sou fã de dança e este filme chamou-me de imediato a atenção, por ser sobre uma das mais conceituadas companhias de ballet clássico do mundo. Se a idéia era mostrar a exigência da dança, esse objectivo foi atingido. Se por outro lado se pretendia mostrar o quotidiano da companhia, isso foi parcialmente conseguido. Digo parcialmente porque se tem a noção do que é o treino de dança, o processo de montagem de uma coreografia e os aspectos associados, mas não creio que se humanize a companhia. Eu fiquei na mesma sem saber quem são os bailarinos, os coreógrafos, que estrutura orgânica existe dentro da companhia, que hierarquias, quem está nos diferentes níveis dessas hierarquias.
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Por muito que este trabalho de Frederick Wiseman esteja a ser aclamado por todo o mundo, no meu entender foi mais um exercício intelectual pessoal e estilístico sobre o que é esta companhia de dança, do que uma abordagem documental e orgânica à realidade da companhia. Assim, o filme torna-se repetitivo e enfadonho. No final parece-me que aquilo que me agradou foi o objecto, é este último per se que dá interesse ao filme.
15/20
2 comentários:
Gosto também, particularmente, de ver a arte da dança... e prefiro o estilo mais clássico ao contemporâneo.
chamem-se antiquado mas, com toda a técnica que lhe seja necessária, nada iguala, para mim, a técnica e regra que se precisa ter no clássico... cada gesto do corpo, cada movimento pode ser interpretado... na contemporânea fico, por vezes, a pensar que raio é aquilo. O valor da esxpressão corporar despojado, por vezes, de outro conteudo não me agrada particularmente.
aqui no meu blog há vários clips de dança contemporânea do programa So You Think You Can Dance versão americana. Acho que te pode fazer mudar um pouco de idéia ;-)
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