quinta-feira, outubro 24, 2013

Nâo perguntes o que não queres ouvir...


Tecnologia eficiente


Acagaçado

O curso de Tetaro Musical tem-me um pouco acagaçado. É muito trabalho e tenho algum receio do prazer se tornar numa obrigação. Vamos lá ver no que isto dá.

Having a life

Ontem passei a noite com um amigo muito querido. Não posso deixar-me entrar no marasmo do cansaço. Há que continuar a fomentar a vida social aos dias de semana.

quarta-feira, outubro 23, 2013

Várias vezes...



o que me lembra nessas alturas que ainda tenho a capacidade de me deslumbrar com coisas muito pequenas e uma espantosa felicidade toma conta de mim.

Frances Ha

Este filme é nada mais nada menos que um tragicomédia da vida. Os personagens poderiam ser facilmente qualquer um de nós, se formos minimamente dignos de humor. A nossa vida triste pode ser bastante cómica. No caso da Frances isso acontece. De uma forma subtil é invocado o espartilho sob o qual vivem os jovens em geral, e as opções dos últimos que contribuem ainda mais para a sua precaridade. Importa às vezes não ter um grande sonho, mas um mais pequeno que é possível de atingir e que nos permite uma concretização e a alegria dessa concretização mesmo que para isso a na caixa do correio só consiga caber Frances Ha...
 
16/20

Sorte?

Hoje pisei um cocó tão grande e fofo que até resvalei no passeio tal qual Michael Jackson a fazer o seu moonwalk. Vai daí, à hora de almoço fui à papelaria jogar no Euromilhões. A ver se a sabedoria popular é mesmo verdadeira.

terça-feira, outubro 22, 2013

Este Scott Mathew leva-me às lágrimas



Abandoned - Scott Mathew
 
Como é que eu não conhecia este pedaço de cantor até há umas semanas atrás? Esta a ser uma das melhores experiências musicais que tenho tido este ano.

Que bela metáfora!!


Rastreio de voz

Fiz ontem um rastreio de voz e fiquei contente com os resultados. Tudo indica que sou um baixo-barítono, embora ainda exista a hipótese de ter características de "barítono verdiano" (tudo depende da projecção dos agudos). A voz está saudável sem problemas, a respiração com grande capacidade (provavelmente pelos anos de cardio). Fico contente, em especial porque me deram um nome de uma empresa para me apresentar para fazer trabalhos de locução. Poder trabalhar com a voz sem ter público é ouro sobre azul para mim.

Raptadas

«Não queres vir comigo a uma ante-estreia? Tenho um bilhete a mais» Foi assim que acabei por ver um filme que de outra maneira não veria. Resultado final: é muito bom. Explora os limites da condição humana em situações limite como a eminência da morte de um filho e o desejo incorruptível de o salvar. O filme é duro e não é bonito. A direcção de actores está estupenda. O Hugh Jackman prova mais uma vez a sua versatilidade e a Maria Bello confirma a qualidade como actriz secundária a que já nos habituou. Gostaria de ter visto a Viola Davis num papel com mais relevo, mas também sabemos do que ela é capaz de fazer em 15 minutos de aparição (lembrem-se do filme Doubt de 2008).
 
17/20

As Bruxas de Zugarramurdi

Este último filme de Alex de la Iglesia é uma comédia gore que transporta consigo a mensagem escondida «todas as mulheres são umas bruxas». Envolve efectivamente Bruxas e a sua tentativa para dominar o mundo. Há partes muito divertidas e bem conseguidas. O filme entretem, mas no final penso que daqui a 3 meses vou lembrar-me apenas que vi uma comédia gore sobre bruxas que era engraçada e que tinha um actor principal que é totalmente o meu tipo de homem :)
 
14/20
 

quinta-feira, outubro 17, 2013

Malditos canapés e coffe breaks

Ainda bem que só tenho entre 6-8 reuniões ao ano. Esta gente tem a mania de meter coffee-breaks por tudo e por nada com muitos bolos ou com canapés. Venho sempre para o hotel a rebolar. Manter um rapaz dentro de um edifício 10 horas por dia em reuniões, obriga-o a vingar-se na comida. Hoje ainda tenho na boca o sabor a Pesto daqueles canapés maravilhosos que serviram às 18.30. Comi 11. Será que se notou muito?

quarta-feira, outubro 16, 2013

Obrigado Sra. Amiga do António Costa

Hoje vim para Bruxelas. O voo estava atrasado e ainda me deram um lugar de janela, que eu não aprecio lá muito (gosto sempre de viajar no corredor). Antes de descolar a hospedeira vem ter comigo e diz que tem uma proposta para me fazer (porque eu antes lhe tinha dito que não simpatizava com o lugar) a respeito de eu mudar de lugar. Agradeci e disse que agora já estava sentado. Ela esclareceu-me que o Presidente da Câmara de Lisboa viajava com uma acompanhante que se recusava a viajar em 1º classe e por isso ia pedir-me que fosse ocupar o seu lugar na executiva. Foi a viagem melhor que já tive para Bruxelas. Fui tão mimado. Senti-me uma pessoa a sério dentro do avião. Não sei como vou conseguir viajar em turística no regresso depois de saber como as coisas funcionam na primeira classe. É tudo em grande. Viva a Sra. Acompanhante do Presidente da Câmara de Lisboa. Se ela não tivesse vindo também para Bruxelas comprava um chocolate para lhe oferecer.

terça-feira, outubro 15, 2013

Dias...

O dia hoje não acabou lá muito bem. Mas fazendo a média com o de ontem estou a ganhar milhões. Acho que agora sou mesmo forçado a colocar as coisas em perspectiva.

LOL...


Nelson Mandela knows

There is no passion to be found playing small - in settling for a life that is less than the one you are capable of living.

Nelson Mandela

segunda-feira, outubro 14, 2013

Se não tenho um anjo da guarda, não sei o que será...

Ontem antes de ir para a cama resolvi fazer arroz para a semana, estava cheio de sono e nem percebi que o bico de gás se tinha apagado. Como não tenho olfacto quando estou meio constipado fui-me deitar. Hoje de manhã não me cheirou a gás. Saí. Ao voltar do trabalho, fiz uma coisa que nunca faço ao chegar a casa, entrar sem acender a luz do corredor. Entrei o começou a arder-me os olhos e claro que me cheirou a gás com a quantidade que estava espalhada pela casa. Fui directo à cozinha e apaguei o bico. Abri todas as janelas. Vim para a varanda sentit o ar fresco entrar nos pulmões e pensei que sou um gajo de sorte e que alguém no outro lado deve gostar muito de mim.

As senhoras do bar

As senhoras do bar tratam-me nas palminhas. Mimos e mais mimos. Aparentemente fui a única pessoa que em anos se apresentou  dizendo o nome e perguntando o delas. Servem-me fora dos horários do bar e dizem-me que o que precisar é só pedir. Pergunto como estão e se as bejo aborrecidas com a chefia tento dar-lhes ânimo. O que é certo é que o carinho que recebo dali também torna os meus dias aqui melhores. Amor com amor se paga.

Phosphorescent - Song for Zula (uma nova paixão)



Song for Zula - Phosphorescent

Versão genial de I wanna dance with somebody



I wanna dance with somebody - Scott Mathew
simplesmente maravilhoso.

sexta-feira, outubro 11, 2013

Por detrás do candelabro

Ia com uma expectativa diferente do filme. Pensei que seria algo de cómico, mas no fim de contas é um filme com alguma tristeza associada. Apesar de se centrar numa história de amor, pareceu-me um ensaio sobre a solidão e sobre os efeitos da solidão provocada pela celebridade. O Michael Douglas está estupendo, mas o Matt Damon não lhe fica atrás.  Não imaginava que o Michael Douglas conseguisse ser credível no retrato de um gay, sendo sexual e tendo intimidade sexual na tela. A reprodução de época está muito bem feita pelo Soderbergh.
 
15/20
 


 

Fofómetro ligado em potência alta

 
Um dia quero ter um cão que parece qur ri.

Contente

E porquê? Por nenhuma razão em particular. Saí de casa e senti-me assim.

Boas decisões


 
Quando se tomam as representações por verdadeiras, elas tornam-se verdadeiras nas suas consequências. Foi das coisas mais importantes e mais subvalorizadas que aprendi no curso de Sociologia.

quinta-feira, outubro 10, 2013

Cozinheiro preguiçosos

Hoje vi uma receita de farófias com leite creme e outra com calda de chocolate, e o pessoal a disseminar no Facebook. Não se brinca com coisas sagradas. Farófias é a minha sobremesa favorita. Mas feita a sério, com creme de ovo, resultante da suave integração das gemas de ovo batidas no leite açucarado. Mexendo lentamente em lume brando enquanto a textura passa de líquida a lascivamente cremosa. Isto são Farófias.  Leite creme e calda de chocolate... anda tudo bêbado.

Bela metáfora para a vida


quarta-feira, outubro 09, 2013

Música para fazer amor I



Baby - Ariel Pink's Haunted Graffiti

Luzes

Vejo muito melhor a luz ao fundo do túnel. Nunca deixou de lá estar. Esta mania de entrar nos túneis de óculos escuros, a luz fica sempre prejudicada.

Coisas foleiras

Ser o "sabor do mês" para alguém. No mês a seguir já é outro.

Dance mood.



What I might do - Ben Pearce

terça-feira, outubro 08, 2013

Um bom casting.

Em duas semanas a minha colega fez... zero. E os problemas que nunca conseguiu solucionar foram solucionados em 20 minutos pelo jovem de 23 anos que seleccionei para a substituir. Estou tão entusiasmado. Há tanto tempo que não tinha contacto profissional em base regular com uma pessoa inteligente.  Apetece-me sorriiiiiiiiiiiir...

Crazy in Love: Antony & The Johnsons (cover)



Crazy in love - Antony & The Johnsons
a Beyoncé só pode sentir-se feliz (ou então é parva).

Se pudessem reter apenas uma memória. Qual seria?

 
Sem sombra de dúvida a sensação do toque da mão do meu pai.

A noiva prometida

É um excelente filme passado numa comunidade judia ortodoxa, mostrando a luta desigual entre os sonhos, o desejo, o dever familiar e as obrigações sociais. É tenso, mas também ternurento e doce em momentos. Abre-nos bastante os horizontes culturais para a diversidade e para os significados intrínsecos de cada comunidade. No fim de contas, quando nos despimos da nossa socialização somos apenas humanos. Isso foi o que mais me agradou. O filme fala de emoções, seja na primeria pessoa na voz dos actores ou seja através das imagens, de silêncios. Há uma bela gestão dos silêncios. Achei o actor Yiftach Klein maravilhoso. O que ele transmite com os olhos e com as mãos é mais do que palavras poderiam expressar. 
 
17/20

Queer Lisboa 2013 - Free Fall

Fui ver este filme porque me tinham dito que era bom. Não é. É competente. Está bem filmado, introduz personagens credíveis, mas depois perde-se num chorrilho de lugares comuns e não consegue dar espessura às personagens. O que poderia ter sido muito bom, ficou-se pela intenção. O melhor mesmo é o Max Riemelt e porque o achei podre de giro. Quando num filme o que mais me agrada é o físico de um actor... a coisa não é estupenda. Fica a boa intenção do realizador de contextualizar um romance gay no seio de redutos da heterossexualidade, como são as forças policiais e as famílias com filhos. No final achei uma xaropada.
 
11/20

Queer Lisboa 2013 - Continental

Já sabia da existência desta sauna por causa da Bette Midler, mas não sabia o nome nem conhecia o homem que a criou. Fiquei muito contente por ter visto este documentário que achei de um valor antropológico enorme e de grande qualidade humana. O Steve Ostrow é no mínimo inspirador. Toda a gente devia ver isto.
 
18/20

segunda-feira, outubro 07, 2013

Radiante

Hoje voltei ao ginásio. Fazer exercício é o melhor tranquilizante para uma mente stressada. O mundo dá voltas e voltas e depois de ver mil e vinte ginásios acabo num mesmo ao lado do trabalho. Hoje foi o primeiro dia e as pessoas são extremamente simpáticas. Começaram logo a emprestar-me calções uma vez que eu me esqueci dos meus. Pensava que os ambientes familiares não existiam em ginásios grandes, mas os funcionários fizeram-me sentir em casa. Todos.

sexta-feira, outubro 04, 2013

X Factor desenterra mortos

De repente descubro que a mulher de 54 anos que eu considero ser a concorrente mais extraordinária do X-Factor USA 2013, é afinal a mesma pessoa que há quase 30 anos atrás teve um hit do qual eu fui fã. A Nicole é hoje Lilllie McCloud. Viva a reinvenção! Espero que ela ganhe, o mundo da música precisa deste tempero de alguém que já maturou e se virou para a música séria.
 

Pensamento Positivo

O Outono não traz tempo cinzento, o Outono traz castanhas assadas.

quinta-feira, outubro 03, 2013

quarta-feira, outubro 02, 2013

Os Irrepressibles comovem-me de novo



Always on my mind - Irrepressibles
(a versão mais perfeita e emocional que ouvi)

Novo "Low Point"

A falta de tempo para ir comprar comida atingiu um novo ponto baixo. Ontem, sem leite, nem pão, nem ovos, fruta ou cereais, tive de descongelar delícias do mar para comer ao pequeno almoço. Ainda bem que bebo água da torneira, senão também já tinha desidratado.

Silvestre não sei o que fazer contigo.

Ontem li um post feito num blogue e fiquei comovido com a pureza do mesmo. Algo de que eu já não sou capaz neste blogue. Fiquei a pensar se não seria ideal fechar portas e começar um novo blogue. Fui apanhado pelo «tu no teu blogue disseste que», «fui ver ao teu blogue e dizia tal», «o Batata ficou deprimido porque viu no teu blogue um post». O Batata pensou que um post falava sobre ele e não falava. Depois vêm explicações, dizer sobre quem é que falava o post. Amigos disseram a amigos que disseram a amigos que tinham curiosidade de saber coisas a meu respeito. E o blogue foi tornando-se progressivamente mais superficial.  Lembro-me de ter feito alguns amigos em tempos através da blogosfera, mas talvez prque o blogue nesses tempos era pessoal. Era o que é hoje, mas com a vertente humana e existencial que acabou por esmorecer. Este assunto já não é novo, já o abordei várias vezes. O Silvestre é um amigo que me salvou em tempos idos. Foi um companheiro de infortúnio num dado momento e seguiu viagem comigo. Mas não sei se o estou a tratar bem. Ontem senti-me tão humilde perante a vulnerabilidade do post lido, que achei que o Silvestre merecia mais. Vejo-me, por vezes, a escrever coisas importantes debaixo de código para que não se perceba do que estou a falar e que eu ao voltar ao blogue saiba sempre o que foi a situação. Mas parece-me tudo um bocadinho "retorcido", onde está a espontaneidade de abrir um coração? Camuflada, quando as coisas são realmente pessoais e importantes. O espaço de liberdade faz sentido quando já não se exerce a liberdade. É cansativo escrever metáforas e mais fácil meter música e coisas engraçadas que ocupam 10 minutos de um dia de trabalho, que é cada vez mais exigente. A vida muda, as coisas mudam. Não sei se o que move no sentido de continuar é pena, lealdade, apego ou  habituação. Se calhar é um pouco de tudo. Não sei. Não seu muita coisa neste momento. Ando com a cabeça muito cheia das exigências da vida pessoal e profissional. Em tempos libertei aqui essa pressão. Agora sinto que já não. 
 
Silvestre, não sei o que fazer contigo. Às vezes convertes-te num veículo de mensagens erradas. A culpa é minha.  Porque me tornei propositadamente ambíguo. Parece que, de momento, funcionas a ventilação artificial. Não te posso dar muito mais por agora, embora ache que merecias muito mais que isto. Não sei se consigo salvar-te, se desligue a máquina ou se te deixo ligado por um fio ininterrompido.

segunda-feira, setembro 30, 2013

Quando o telemóvel te lixa a vida.

Uma bonita maneira de pensarmos a nossa existência

«You are the sky. Everything else - it’s just the weather.»  Pema Chödrön

Paris

Falta só um mês querida. Espera por mim.

quinta-feira, setembro 26, 2013

Uma pessoa deixa-se atropelar pelo cansaço

Com as férias e com o recomeço do trabalho não tenho dedicado nenhum trabalho ao livro que nunca mais acaba de ser revisto. Tinha como objectivo acabar tudo até segunda feira e consegui pouco mais da metade revista e ainda sem o dar para revisão a um terceiro. Estou cansado e quando chego a casa apetece-me vegetar e ver o MasterChef e o Project Runway e outros que tais. Por falar em outros que tais, já vi tudo da Guerra de Tronos. Quero a temporada quatroooooooooo...

Bons mantras

New life will spring from this same ground. This season will end, and something entirely new will follow it. That’s how life is.

quarta-feira, setembro 25, 2013

Chris Garneau. Espero que gostem.



Between the Bars - Chris Garneau

Think Again! (1)

If you think you can download love from the Internet... think Again!

Cool e sofisticado

Apesar de nem toda a gente gostar de "pop jazzístico". Fiz ontem o download do último CD da Melody Gardot que começou a carreira em 2008 com um álbum jazz de cariz clássico. Este é tudo aquilo o que o outro não era, existe uma espécie de sofisticação sensual que flirta com a world music, movendo-se por melodias mais pop, sem nunca perder o calor do Jazz. Ontem meti uma das minhas canções preferidas do álbum, onde podemos encontrar uma outra de nome Lisboa e dedicada à nossa capital.

terça-feira, setembro 24, 2013

Redescobrindo Maria Rita



Trajetória - Maria Rita

Simon Cowell: Aquele cabelo sempre foi...errrr... rebelde.




É uma abordagem ao tema...


Dedo na ferida

Os pássaros feridos tendem a ser um pouco irrequietos, esperneiam, esvoaçam, piam. Quando lhes metem o dedo na ferida dói tanto que até eles pensam que o melhor é ficar muito quieto. Ou o dedo vai embora ou alivia a pressão.

Limões e limonada

Se te derem limões não faças limonada sem ter uma licença da ASAE, ou podes meter-te em problemas.

Some peoples' hearts...



Your Heart is as black as night - Beth Hart & Joe Bonemassa

Aquelas músicas que resultam de encontros perfeitos entre grandes vozes e grandes músicos. Voilá!

segunda-feira, setembro 23, 2013

Para memória futura

Hoje recebi uma mensagem muito estranha de um Ex (encontrei 4 ao mesmo tempo na abertura do Queer). Aconselhava-me a fazer Ioga, tomar chás porque continuo muito mexido para a minha idade. Ele encontrou a tranquilidade. É uma pessoa feliz. Tentei explicar-lhe que não era infeliz. E que simplesmente continuo falador. Ele disse-me que quem fala muito é ansioso e que isso quer dizer problemas profundos, se calhar a necessitar de terapia especializada, mas que também se pode resolver com medicação. De repente passei de gajo que veio a correr da praia directamente para o cinema ainda com areia nas pernas (e que quis tirar o máximo dos 4 minutos que passamos a falar) a pessoa ansiosa com problemas profundos a precisar de terapia e/ou medicação. As coisas que podemos aprender sobre nós.

Blue Jasmine

Gostei do regresso de Woody Allen à América e ao drama. O filme não é de todo como as últimas parvoeiras que fui ver porque era Woody Allen.Ddesde o Match Point que não via algo de tão substancial. A Cate Blanchett é um monstro de interpretação tornando-se no filme quase na sua totalidade. Embora tenha ouvido que o filme é uma crítica ao consumismo e ao mundo dos ricos, acho que o filme é verdadeiramente sobre solidão e sobre o sentido da vida. Andamos todos perdidos à procura de sentido. Às vezes vendemo-nos à ilusão de que o encontrámos. No processo podemos, de facto, encontrar-nos ou perdermos o rumo e, inclusive, a sanidade. Acho o filme muito triste.
 
17/20

Mood de hoje


domingo, setembro 22, 2013

Life's like fashion

Life's like fashion: one day you're in, the next day you're out. The good news is that you can always have a second coming.

sexta-feira, setembro 20, 2013

Isto amplio todo um significado do Kitsch...

Uma fotografia infeliz


Desejos materializados

Todos os dias eu dizia no caminho para o trabalho «Não a suporto, não aguento esta situação. Não tenho o menor respeito por ela como profissional». No dia que ela tirava para estudar eu sentia-me bem. Como pessoa não me incomodava (até me parecia alguém de bons sentimentos), mas como profissional é tão difícil trabalhar-se com quem não se respeita e não tinha humildade para reconhecer as limitações. Amuava. Acabei por me abandalhar eu, porque a exigência que eu colocava nas coisas e o não cumprimento causavam uma tensão forte na sala de trabalho onde está também outra equipa. Vai embora agora. Arranjou outro desafio. Tive mixed feelings. Senti-me aliviado e tive pena por não ter sido capaz de gostar da pessoa como normalmente faço com os colegas. Não gosto de não gostar de pessoas.  Nunca me tinha acontecido. Tenho a oportunidade de começar de novo. Desta vez tenho de escolher bem. Parece que os desejos não verbalizados também se podem realizar e nem eram exactamente um desejo. Há quem diga que o pensamento tem força. Será mesmo? Não era um desejo malicioso. Era apenas uma coisa que dizia para mim mesmo. Espero que tenha êxito no seu novo enquadramento e eu espero ter êxito no novo recrutamento. São dois desejos puros.

Necessidades

Estou sinceramente a precisar que me actualizem o sistema operatiivo.

quarta-feira, setembro 18, 2013

Dalai Lama, estavas tão certinho...

Remember that not getting what you want is sometimes a wonderful stroke of luck.

A eterna Marilyn Monroe

“Wanting to be someone else is a waste of the person you are.”

O Gangue de Hollywood

Muita gente diz que não teve paciência para o filme porque se tratava apenas de mostrar miúdos superficiais a viverem em função dessa superficialidade e consumismo de celebridades. Acho que esse é mesmo o valor mais forte do filme. É tudo tão gratuito (infelizmente baseado em factos verídicos) que mostra o carácter obsceno da sociedade americana e do culto das celebridades. Os próprios média acabaram por ser ainda mais obscenos quando deram celebridade a estes jovens. Andei à procura de informação na Internet sobre o caso e há entrevistas e vídeos sobre os verdadeiros protagonistas, que não são, de longe, tão bonitos como os actores (mais uma vez a obscenidade do expectador querer ver o belo e de estarmos nós também a alimentar o culto). A grande preocupação de uma das miúdas foi desmentir que levou Laboutins para o tribunal. Os sapatos dela eram de outra marca. Enfim. Demorei tempo a digerir. O que parece uma coisa quando saímos, à medida que pensamos vai-se revelando mais e mais profundo. Fico enjoado sempre que penso no filme. A Sofia Coppola conseguiu algo.
 
16/20

Lunar Park

Não sei o que se passou na cabeça do Bret Easton Ellis para escrever este livro ou na minha para o ler até ao fim. O que começou muito bem com uma certa auto-ironia foi-se tornando num pastelão rebuscado de êxitos do passado (linguagem e temas) e sem sentido. Quase me pareceu auto-indulgente. Como o admiro por outros 3 livros fui até ao fim para ver se isto dava em algo. Não deu. E eu perdi semanas de viagens de metro a ler aquilo.

segunda-feira, setembro 16, 2013

quarta-feira, setembro 11, 2013

Moves like...


Yuna - A cantora que veio da Malásia



Lullabies - Yuna

Dias quentes

Devem estar uns 35 graus em Malta. O sol brilha, o céu está azul e a humidade deixa-nos uma forte impressão sobre a pele. Reencontrei velhos amigos de trabalho por aqui. Deveria estar tudo a ser estupendo. O mundo é de facto um lugar estupendo. Pensando bem, há centenas de pequenas razões para nos sentirmos felizes ao longo do dia. Essa felicidade está no nosso olhar, na forma como sentimos o mundo. Se de repente começamos a ver que não somos capazes desse êxtase é porque não estamos felizes. Achar a razão não é simples. Ou achar a solução até é, mas implementar nem por isso. Ninguém é profeta na sua própria terra, diz o ditado. Queria eu ser na minha. Mas os dados estão lançados. «Quemar las naves» diz a expressão espanhola para «não se pode voltar atrás, não há para o que voltar e para o que fugir». Só quero ter as coisas arrumadas em gavetas e saber que o que vejo e sinto é realmente aquilo que é, e não compromissos de ser e estar. É tão fácil ser-se feliz sozinho. Tudo o resto é um desafio.

terça-feira, setembro 10, 2013

segunda-feira, setembro 09, 2013

Música para sempre

Há pouco comecei a fazer listas de reprodução no Youtube. Os meus gostos musicais são variados e já em sete listas. A que me está a dar mais prazer é a de clássicos americanos e standards. Eu gosto bastante de Pop, mas pergunto-me se um miúdo de 20 anos ao ouvir a música que coloquei no post anterior percebe que isto é música a sério e intemporal. Quem pode dizer que a Rihanna, a Lady Gaga ou até a Mariah são grandes cantoras perante a Shirley Horn, a Ella  Fitzgerald, Dinah Washington, Etta James, Betty Carter, Sarah Vaughn ou a maravilhosa Julie London (do post anterior) que canta com uma voz de cama que até hoje ainda não encontrou desafio à altura para tanta sensualidade. Pode parecer uma parvoíce, mas meto a playlist e vêm-me lágrimas aos olhos. A sério. É demasiada beleza junta. Sinto estas cantoras a sentir cada palavra, cada pequeno detalhe da melodia e a expressá-los com uma subtileza e um encanto que fizeram sentido há 50 anos atrás e continuarão a fazer sentido 50 anos no futuro. É música celular, mistura-se no sangue, corre nas veias, e produz uma nova pele. Não sei se toda a gente sente isto. É a minha "trip" pessoal.

Clássicos de Sempre II - Go slow



Go slow - Julie London

Clássicos de Sempre I - Mad about the boy




Mad about the boy - Dinah Washington

sexta-feira, setembro 06, 2013

Isto dá todo um novo significado ao estilo Afro


Sou totalmente a favor de ser criativo nas fotos de casamento :)


Sevilha

Depois de quase 2 meses sem lá meter os pés meto de novo as rodas a caminho. A sorte está lançada.

quinta-feira, setembro 05, 2013

Um dos piores anúncios de sempre (lindo!)

Recriação de fotos de infância




 
Ando cheio de vontade de agarrar numas fotos antigas e recriar com o aspecto actual. Acho a ideia bastante engraçada e apelativa. Em especial se envolve familiares ou amigos.

PS. O que é que a mãe da criança de colo lhe meteu na farinha? Devia partilhar com outras mães. Gosto muito do resultado final :-p

Como ficar a falar sozinho em 10seg


Toxicidade da paixão

As paixões são insidiosas, tóxicas e fulminantes. Se não houver construção de intimidade e por conseguinte de amor são apenas um exercício de auto-satisfação que se consumirá. Os estragos que podem ser deixados no espírito são enormes e a adição é dolorosa de expurgar. Cuidar do nosso corpo energético é, também, um trabalho. Tudo o que se passa ao nível energético, termina na nossa realidade activa. As ameaças que não se vêem são as piores. O corpo emocional é também um corpo, não tão denso como o físico ou como o corpo áurico, mas talvez o mais importante porque liga a dimensão física à dimensão mental. Se ele fica enfermiço, perde-se a noção de realidade e de sentido, os corpos mentais ficam desorientados. Mente e corpo separam-se e tudo é uma, grande, grande confusão.

Química e história

A química é poderosa, mas a história tem laços que não se podem arredar de nenhuma maneira. Não sendo tão evidente é mais perene.

segunda-feira, setembro 02, 2013

Isto é tão verdade.

"You don’t love someone for their looks, or their clothes, or for their fancy car, but because they sing a song only you can hear" oscar wilde

Uma bela indirecta.


O que McDonald's faz às pessoas...lolol



Medooooooooo...

Adorooooooooooo.



Many Times - Esthero ft. Miguel