Como-te, devoro-te
Até ao último gomo.
Perco o sono
E o juízo
Nesse teu sorriso
Que não é uma referência batida.
Antes inferência,
Incitamento ao avanço desejado
E permitido.
Como-te, devoro-te
Até ao último gomo
E sou sugado,
Sorvido,
Amado e compreendido
Sem razão e sem siso.
Como-te e sou comido.
1 comentário:
Querido Silvestre,
Que poema lindo...Escrevo neste teu post porque os outros não deixam colocar comentários. E espero que não fiques muito desiludido quando vires que sou eu e não ele...
O que te quero dizer é também simples: fiquei surpreendida com o teu blog porque de certa forma
é o teu eu despojado das premências de uma conversa no Bairro Alto, das insuficiencias de uma troca de mensagens. E como tenho tantas saudades tuas,o teu blog fez-me sentir mais pertinho.
Como bem sabes amigo Silvestre este ano foi para mim um turbilhão e quis pôr fim a ele, embora ainda sinta as rajadas de vento a trespassarem-me.
É bom saber que estás aí e que és assim.
A ti a minha eterna devoção de amizade. Adoro-te Silvestre! :-)
Enviar um comentário