segunda-feira, março 09, 2009

E porque ontem foi dia da mulher... (os padres católicos surpreendem-me sempre)

Vale a pena relembrar um excerto da entrevista do Monsenhor Luciano Guerra, ex-reitor do Santuário de Fátima, à Notícias Sábado (suplemento do DN), de 6.10.07, página 18. (via cantigueiro)

NS:Havia vidas desgraçadas quando não existiam divórcios...
LG:Havia e hoje também há. E agora até há mais. No tempo em que não havia divórcios, havia situações bastante dolorosas, mas a pessoa resignava-se. A mulher dizia: calhou-me este homem, não tenho outra possibilidade, vou fazer o que posso. Ao passo que hoje as pessoas querem safar-se de uma situação e caem noutras piores.
NS:Na sua opinião, uma mulher que é agredida pelo marido deve manter o casamento ou divorciar-se?
LG: Depende do grau de agressão.
NS: O que é isso do grau de agressão?
LG: Há o indivíduo que bate na mulher todas as semanas e há o indivíduo que dá um soco na mulher de três em três anos.
NS: Então reformulo a questão: agressões pontuais justificam um divórcio?
LG: Eu, pelo menos, se estivesse na parte da mulher que tivesse um marido que a amava verdadeiramente no resto do tempo, achava que não. Evidentemente que era um abuso, mas não era um abuso de gravidade suficiente para deixar um homem que a amava.
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Ps: E depois vêm dizer o quê de quem se casa com muçulmanos?

4 comentários:

Célio Cruz | Sweet Gula disse...

Sem comentários!

Anónimo disse...

É tentar sustentar o insustentável... Já não perco tempo com gente como essa...

J. Maldonado disse...

A minha alma está parva com estas atoardas! :D
A Igreja está completamente alheada da realidade do mundo. Pelos vistos este senhor deve achar que as mulheres gostam de levar porrada dos maridos e que por isso ainda os amam mais, tipo "quanto mais me bates, mais gosto de ti"...
Tristeza! :|

Provocação 'aka' Menina Ção disse...

Que vómito...