segunda-feira, agosto 31, 2009

Sinédoque, Nova Iorque


Gosto muito dos argumentos escritos pelo Charlie Kaufman (Despertar da Mente, Inadaptado, etc.) e fiquei muito entusiasmado por ir ver a sua primeira obra como realizador. Com um elenco de primeira e com um argumento também escrito por ele tudo parecia infalível. Contudo, falhou. O filme é algo longo e muito complexo. Tem momentos brilhantes, é verdade, mas isso não nos impede de nos perdermos no filme pelo esforço constante de compreender as metáforas que ele coloca em jogo. O filme é extremamente existencialista e não ajuda, à compreensão do mesmo, estar sempre a pensar no que cada rasgo metafórico ou alegórico significa. A páginas tantas perdemos a visão do todo. No fim, guarda-se a impressão de se ter assistido a um fabuloso trabalho de actor, com um argumento mais artístico que cinéfilo, num filme que tem de ser visto mais duas vezes para ser compreendido.
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13/20

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