Ontem fiquei um bocado consternado com o velório. Não percebo muito bem o ritual. Acho que os velórios, tal como os casamentos, deviam ser uma celebração da pessoa em vida. Mas não. São uma coisa meio tristonha e meio insípida, a família que só se vê nesta ocasiões aproveita para colocara conversa em dia. Outras pessoas vão por «respeito» aos familiares e o "melting pot" fica, no mínimo, estranho.
1 comentário:
No meu caso é pior, sobretudo do lado da família do meu pai: passam a vida inteira zangados uns com os outros, para depois tentarem fazer as pazes quando as pessoa já foram...
Eu voltei a falar com muitos dos familiares do meu pai, na altura do seu funeral, mas apercebi-me de que aquelas pessoas passaram ausentes durante o meu período de formação como pessoa (pré-adolescência até aos trintas e poucos) e que não mais do que meros conhecidos...
Posteriormente ainda fui ao velório do marido da irmã do meu pai mas parecia um estranho: os meus familiares passavam por mim tipo zombies, nem me reconheciam...
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