Tive mais uma vez a prova dos matizes que a nossa vida adquire e que a vida em geral tem. Os reajustes têm de ser constantes porque os contextos de acção podem mudar a qualquer instante quanto menos se espera. Há momentos fáceis, momentos difíceis, para nós ou para os que nos rodeiam. Pelo meio tem de existir um jogo de cintura para manter a tranquilidade, para apoiar os que de nós necessitam, para cumprir as nossas próprias necessidades, para dar amor aos que amamos e para expressar o nosso amor-próprio. Tudo se faz, se aceitarmos que esta é provavelmente a característica mais intrínseca à vida - a sua imprevisibilidade. Não obstante a vida é maravilhosamente coerente na sua imprevisibilidade.
5 comentários:
Silvestre, isso dava tanto pano para mangas...
se dava. Tens toda a razão.
ó ó...
Mas concordo e digo isso tantas vezes! A unica certeza que tenho nesta vida é o que eu sou,e os do meu sangue (e mesmo assim, so falo de pai, mãe e irmãos: primos e tias são perfeitamente-já o foram-descartáveis).
O que sinto, amores, trabalhos, dinheiro vão, voltam, desaparecem, desiludem, espantam quando menos se espera.
;)
Sem lavar as minhas mãos quanto ao meu Destino, obvio, mas sem me amargurar com isso.
Oxalá eu pudesse ter poder para contornar a imprevisibilidade... Mas há aqui algo que não bate certo: para que se fazem então planos? Para amenizar a imprevisibilidade?
Abraço.
@blogliker: Fazes planos sempre, mas a imprevisibilidade altera-te os planos em 3 segundos. É esta imprevisibilidade de alteração de planos que é constante e que tem de ser vivida com tranquilidade para seguir sem danos...
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