segunda-feira, outubro 11, 2010

Orar, comer, amar


Que difícil é falar deste filme. Em primeiro lugar aconselho toda a gente a ver, não porque é um bom filme, mas porque está cheio de bom material, de dúvidas e questões que podem fazer uma diferença enorme junto daqueles que sentem que estão à procura de algo nas suas vidas e não sabem bem o quê, ou junto daqueles que não se sentem muito felizes e têm medo de enfrentar a mudança. O filme começa bem, mas sensivelmente depois do meio envereda pelo caminho da "americanização" fica demasiado filme americano para donas de casa e mulheres de meia idade. E colocar o Javier Bardem a fazer de brasileiro quando ele não consegue atinar sequer com o português é um tiro no pé (para espectadores portugueses). No final, vim com muitas ideias e achar que o livro em que o filme se baseia deve ser extraordinário. A Júlia Roberts é sempre um gosto e a Viola Davis também. Comprem o livro e dispensem o filme, ou vejam o filme que sempre é mais barato e inspirem-se.


13/20

3 comentários:

YeuxdeFemme disse...

Pronto, tenho dito. Não retiro uma única palavra do que disseste. É exactamente isso. :)

Marco disse...

Também vi ontem e fiquei com a mesma impressão que tu. Estava curioso para ver a parte passada em Bali(amar) pois estive lá de férias este ano. Curiosamente é a parte mais chata do filme. Adorei a parte de Itália(comer) e da India (orar). Achei o Javier Bardan um canastrão. Então quando se punha a falar brasileiro com sotaque espanhol era de gritos. Algumas conclusões a que se chegam no filme são bem interessantes. Por vezes as pessoas preferem ser infelizes juntos do que separarem-se e terem receio que tudo caia em cima delas. O livro deve de ser bem mais interessante.

Blog Liker disse...

Achei o filme com demasiados estereótipos... sobretudo em Itália... Dá para soltar a graçola, mas é demasiado.