No dia 12 de Fevereiro de 2008, nos Estados Unidos, Larry King, um miúdo de 15 anos levou 2 tiros na cabeça porque perguntou ao rapaz que o matou (com 14 anos) se ele queria ser o seu namorado. Larry era assumido e toda gente na escola sabia que ele era gay. O assassino sentiu-se publicamente humilhado e com a sua imagem social ameaçada, uma vez que era o rapaz de quem o gay da escola gostava. Resolveu cortar o mal pela raíz.
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Larry encontrou a morte demasiado cedo, por uma razão absurda e estúpida, por ser diferente. O assassino, pela premeditação do crime, foi julgado como adulto e condenado a 52 anos de prisão. Dois miúdos ficam com as vidas arruinadas porque a sociedade faz pouco pela aceitação da diferença da orientação sexual (e outras diferenças). É lamentável que sejam precisos casos destes para chamar a atenção sobre o assunto
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O Larry teve morte cerebral, mas o pai, como última homenagem ao filho que aceitava como era, pediu que o deixassem vivo até ao dia dos namorados. Dizendo qualquer coisa como «o meu filho morreu porque queria dar o seu coração a alguém. No dia dos namorados o coração dele será dado a alguém que precise dele para viver».
2 comentários:
Muito triste e comovente esta história, e infelizmente verdadeira. Só espero que esta notícia tenha tido a cobertura devida e justa por parte da comunicação social. Tal como em outros aspectos das sociedades, a mudança de mentalidades é um processo longo e persistente. Resta-nos aguardar que as próprias sociedades evoluam e aprendam a aceitar e respeitar as diferenças, e promover o debate sobre os assuntos considerados tabus.
Zeg
Não sei se teve a cobertura que deveria ter tido, talvez na Califórnia. Eu só descobri esta história há pouco tempo. Sabes que o Benfica rende sempre mais espectadores...
bjitos
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