Às vezes gostava de acreditar que existe uma espécie de justiça divina que castiga os injustos e premeia os justos. É a porção católica da minha educação a falar mais alto, mesmo quando sei que não faz sentido nenhum. Deve haver qualquer coisa mais profunda explicada por processos que desconheço. Talvez (segundo as correntes Nova Era) os acordos que são feitos pré-nascimento sobre o que temos de aprender na Terra durante a nossa encarnação sejam responsáveis pela "suposta" incoerência. Deve haver alguma razão para pessoas impecáveis terem vidas muito complicadas e pessoas de carácter muito duvidoso terem vidas excelentes. O que é ser excelente? Pode ser muito relativo. No meio disto tudo a única coisa que levo desta vida é a consciência de ter sido um bom ser humano (mais uma vez, o conceito de bom ser humano é relativo), ou seja, de que vivi com integridade sem pisar em cima de ninguém e com respeito por mim e pelos outros. Mas mesmo assim, não percebo muitas coisas. A minha mente é ainda bastante limitada. quem sabe daqui a uns anos seja capaz de decifrar códigos que agora se apresentam bastante opacos à minha análise.
2 comentários:
Sinto-me como tu a maior parte das vezes. Acredito piamente na justiça divina, aliás é no que mais acredito. E sei que ela não falha. Tudo o que é nosso está guardado num pote atrás do arco-iris.....acredita que num determinado momento, nem que seja por um segundo, essa justiça será feita, e poderá ser o segundo mais moroso das nossas vidas.
É verdade. Às vezes tarda a fazer-se justiça... Seja ela de que teor for.
Abraço.
Enviar um comentário