Ver um filme sobre o Natal em pleno Junho é delicioso, em especial porque nos focamos apenas no essencial. O filme trata de uma família que se reúne pelo Natal porque a mãe está doente com um tipo raro de cancro e precisa de um transplante de medula de um dador compatível que poderá encontrar entre filhos netos e sobrinho. Nesta família é a segunda vez que isto acontece.
.
Esta família há mais de 30 anos atrás sofreu um caso de cancro idêntico. O filho mais velho do casal viria a morrer. A filha do meio não era compatível e o filho mais novo concebido apenas para o salvar também não. Ainda nasceu mais um irmão. Mas este acontecimento estabeleceu para sempre os afectos e (des)afectos destas família.
.
É um filme sobre fragilidades, amor, desfuncionalidade, preserveranças. Gostei bastante, talvez pórque é uma família com gerações, talvez porque a casa era lindíssima (daquelas casas cheias de camadas com móveis cheios de história que não condizem uns com os outros), talvez porque o sangue também tem uma voz afinal (ou não). A amargura pode ser cómica. O amor pode ser indiferente. Uma família é sempre uma família.
.
16/20
1 comentário:
Parece-me ser um filme a ver ;)
Enviar um comentário