Belo, belo filme mexicano. Helena e Sebastian são dois irmãos a viver numa enorme casa com a mãe moribunda. A rapariga mais velha assume para si a responsabilidade de tratar da família e de cuidá-la. O irmão mais frágil deixa-se ser cuidado, até ao dia em que conhece um jovem com um passado de delinquência. Apaixona-se e altera as suas percepções da vida. Ñão consegue partir com ele porque está preso à memória da mãe e ao vínculo coma irmã. A irmã também não é capaz de abanadona a promessa que fez à mãe de cuidar do irmão. Numa casa que se vai degradando lentamente, os dois perdem o seu equilíbrio. «Quemar las naves» é uma expressão metafórica que significa, renascer de costas para o passado, agarrar o futuro não importa as consequências. Os dois irmãos vão ter de o fazer.
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A cenografia do filme é maravilhosa. A história poderosa e a interpretação de Irene Azuela como Helena é de uma beleza avassaladora na sua força e fragilidade contida. Ela é quase o filme.
18/20
3 comentários:
Este está aqui para visionamento posterior...
Desculpa abusar do teu blog, mas não viste as curtas 3?
Eu vi hoje e gostei muito de "And Thou Shalt Love", "James" e "Yo Solo Miro", juntamente com a (emocional) longa "Pedro" sobre (mais) um ícone LGBT de mérito.
A longa "Rückenwind" deixou muito a desejar e a curta "Tanjong Rhu" teria de vê-la outra vez...
bem...18/20...tenho de ver...! =)
@Engine: este ano não vi curtas. Só as que acompanhavam longas, mas foram bem pobrezinhas.
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