sábado, fevereiro 28, 2009

Coisas que nos fazem felizes

Acabei de ir ao Pingo Doce. Vi que eles estão a oferecer sacos re-utilizáveis em vez dos sacos de plástico. Isto deixou-me mesmo feliz. :-D

sexta-feira, fevereiro 27, 2009

Quem procura encontra...

Diz a velha máxima «nunca faças uma pergunta acerca da qual podes não gostar da resposta». Às pessoas, em geral, não costumo fazer perguntas destas. Mas tenho uma certa "obssessão" pela transparência e vai daí que procuro, mesmo insconscientemente saber as respostas às coisas que me inquietam. Liberta-se-me o sentido de observação e lá vai ele até à verdade dos factos. A verdade é, às vezes, desapontante. Mas sempre gostei de saber as linhas com que me coso. Quando quero ilusão vou ver filmes da Walt Disney.

História da Rosa Maria...

Ai Rosa Maria, no que é que te foste meter desta vez? Sou mesmo uma estúpida. Tinha alguma coisa que me armar em galdéria e andar a seduzir o professor de Filosofia? Com burrices destas não admira que esteja a fazer o 12º ano com 20 anos de idade. Armei-me em femme fatale e agora estou trancada na casa-de-banho de uma pensão rasca, com o homem nu na cama à minha espera e eu nem coragem tenho para lhe dizer que sou virgem e que quero ficar assim até casar.
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Ele também não me ia ligar nenhuma se eu não apresentasse 'rodagem'. Se calhar dizer-lhe que sou divorciada desde os 18 e que pratico amor livre foi demais, mas era para dar um ar pós-moderno de emancipação feminina. Ele achou progressista. Bom, não posso continuar aqui fechada com este cheiro a mijo. Vou abrir a porta e cá vai…
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«Professor, sou virgem! Eu sei que não abona para creditar o exercício da minha sexualidade como cosmopolita e pós-moderno. Mas é assim... acho que ter sexo a primeira vez me vai doer como o caraças e prefiro fazer isso num hotel de primeira quando me casar. Estamos entendidos?»
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«Ó minha querida, claro que sim, mas vejo que não passa de um produto mediado pelos ideais conservadores de uma pequena burguesia envergonhada, que deseja manter a feminilidade agrilhoada. Por outras palavras não passa de uma menina da mamã, mimada e cagada de medo».
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«Medo? Não. Alguma inquietude, mas mesmo assim controlada. E por falar em controlo, está recolher muscularmente o pénis para dentro ou ele é mesmo assim diminuto? Vemo-nos nas aulas.»
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silvestre.

Personal Top 10's - Macy Gray



1. Coming back to you
2. Sweet baby
3. Demons (w/Fatboy Slim)
4. Slap a bitch
5. Do something
6. I try
7. Sexual Revolution
8. Why didn't you call me?
9. A moment to myself
10. Boo

O primeiro dia...


Porra para os velhos do prédio

Habito num prédio de 1955. Sempre gostei da arquitectura dos 50/60 e quando descobri aquela casa cheia de luz o dia todo e com uma vista brutal pensei «é isto»! O que eu não me lembrei é que com prédios antigos vêm os inquilinos que foram estrear os prédios. Tenho a porra de 3 velhos que são um atraso de vida.
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As reuniões de condomínios duram 3 horas e tenho de ouvir falar das culpas do prédio estar como está e das vidas de gente que não conheço e de quem não quero saber nada.
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O telhado que levou remendos esporádicos (e de qualidade duvidosa) está a ceder. As chuvas de Janeiro deram cabo dele e que é que mora no último andar? Moi même! Os sacanas dos velhos dizem que já se gastou muito dinheiro no passado com o dito telhado e que não têm nada a ver com o que se passa ali. Avançar com obras está a ser dificílimo.
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Hoje de manhã dei por mim a pensar «quando é que os velhos morrem»? Se eles continuam a dar problemas, daqui a um mês estou a pensar como é que assassino os velhos.

quinta-feira, fevereiro 26, 2009

Piada Seca VIII

Qual é a pior coisa que se pode dizer a um sportinguista desde o encontro com o Bayern?
«Epá, tu estás no HI5?»

O gato que fala (só podia ser nos EUA claro!)

Foto preferida do meu carnaval




quarta-feira, fevereiro 25, 2009

Madonna e Jesus - diálogos (?) perdidos 4


Madonna e Jesus - os diálogos (?) perdidos 3


Madonna e Jesus - os diálogos (?) perdidos 2


Madonna e Jesus - os diálogos (?) perdidos


Intimidade familiar versão choque tecnológico


Conversa. XV

Ela: Gosto tanto de pombinhos...
Batata: Gosta? Que engraçado a maioria das pessoas detesta.
Ela: O meu pai tinha um Pombal. Eu dava água e comida aos pequeninos quando os pais os rejeitavam.
Batata: Ah pois, assim percebo porque é que gosta de pombos.
Ela: Gosto muito. Uma canjinha de pombo sabe tão bem. E a carne também é muito boa.
Batata: (???)

terça-feira, fevereiro 24, 2009

Desafio das 3 mentiras: resultados

1 - Deito sempre vinagre nos morangos. (Verdade. Para quem não sabe uns borrifos de vinagre de fruta aumenta o doce do morango)
2 - Muitas vezes descalço os sapatos no cinema (Verdade. Quando os cinemas são apertados tiro sempre os sapatos, reduz o calor e o incómodo)
3 - Sou cinturão castanho de Shotokan Karate (Mentira. Sou um zero à esquerda em artes marciais)
4 - Já ofereci um bacalhau embrulhado como um ramo de flores (Verdade. Gosto de criar momentos que não se esquecem e foi o que levei à mãe do meu afilhado quando ele nasceu)
5 - Tenho um sinal num sítio original (Verdade. E chega de informação :-p)
6 - Adoro arroz de cabidela (Mentira. Kanojo!!! Sangue de galinha??? Blhác!!)
7 - Fahrenheit de Christian Dior é o meu perfume preferido (Mentira. Este perfume dá-me dores de cabeça)
8 - Nunca vesti umas Levi's 501 (Verdade. Toda a gente tinha umas e perdeu a piada toda)
9 - Sou capaz de fazer a espargata (Verdade. Já não com tanta facilidade há 15 anos atrás, mas ainda lá vai)

Portanto ninguém acertou nas 3 mentiras. Houve quem andasse perto.

Estado pós-carnavalesco

Acordei há 30 minutos e a minha capacidade de expressão oral limita-se aos vocábulos «hum», «ah» e «uh». Ontem lá fui para a borga com uns amigos bens porreiros e todos mascarados de anjos. Havia para todos os gostos: 2 anjos da morte (eu e o Batata), um anjo barroco, um anjo gnomo e um anjo 60's. Levei a coisa a sério. Tendo um irmão gótico, não foi difícil compor um anjo da morte gótico. Estou é ainda para descobrir como vou tirar os restos de lápis dos olhos. O verniz preto das unhas saiu melhor do que eu pensava. A maquilhagem branca também ainda não saiu lá muito bem. Se virem alguém com um ar pálido e olhar profundo devo ser eu :-p
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Se para o ano o Espaço Bacalhoeiro voltar a fazer o «Bailarico Sofisticado», sou bem capaz de estar lá caído de novo. O espaço é bonito. A música estava muito porreira e ainda tivemos direitos à projecção de filmes soft core intelectuais dos anos 70. Por isso, para o ano a máscara será ou anos 70 (tenho esta coisa por afros). Pronto, também existe a possibilidade dos loucos anos 20 (se o Batata levar a dele avante). Acabamos a noite em beleza a comer uma das melhores pannacota de sempre (com molho de framboesa) em casa do anjo 60's. O paraíso portanto.

segunda-feira, fevereiro 23, 2009

O desafio das 3 mentiras continua até amanhã

O desafio das 3 mentiras (aqui) continua até amanhã ao fim do dia. Agora o rapaz vai tratar de sair para ir comprar o que lhe falta para compor o traje carnavalesco de logo à noite (já não me mascaro desde a última vez que houve uma era glacial na terra, vai ser cool).

A minha relação com o computador

domingo, fevereiro 22, 2009

Os chineses também comem comida chinesa

Se havia uma coisa que sempre me deixou intrigado, era o facto de nunca ver chineses a comer em restaurantes chineses. Pois hoje, estive num restaurante onde estavam uns 20 chineses a comer com o ar mais alegre possível. Quase lhes tirei uma fotografia para prova.

Desafio das 3 mentiras

Este desafio que foi lançado pelo C.Cruz consiste em escrever nove coisas sobre nós, das quais seis são verdade e três são mentira. Quem acha que já nos conhece q.b. que se deite a adivinhar as "petas".
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1 - Deito sempre vinagre nos morangos
2 - Muitas vezes descalço os sapatos no cinema
3 - Sou cinturão castanho de Shotokan Karate
4 - Já ofereci um bacalhau embrulhado como um ramo de flores
5 - Tenho um sinal num sítio original
6 - Adoro arroz de cabidela
7 - Fahrenheit de Christian Dior é o meu perfume preferido
8 - Nunca vesti umas Levi's 501
9 - Sou capaz de fazer a espargata
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Lanço o desafio aos bloggers quem lerem este post. Só têm de me dizer que aceitam para eu ir descubrir as petas lá ao seu burgo ;-)

Um dia de cada vez

Acho que vi o filme com a personagem mais feliz de sempre (quem é que se chama Poppy e não é feliz?). A vida é realmente aquilo que fazemos dela, quando temos um extraordinário sentido de humor. Cada vez mais me convenço que se levássemos a vida com menos seriedade o mundo era efectivamente melhor. Há quem lhe chame irresponsabilidade, há quem lhe chame infantilidade, eu chamo-lhe lufada de ar fresco. Há demasiada gente infeliz. Que quer ser um deles? A Poppy não.
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16/20

sábado, fevereiro 21, 2009

Mais 35 coisas (a meu respeito) que não interessam a ninguém

1. As minhas lâminas de fazer a barba são Gillette Sensor Excel.
2. Tenho uma orquídea chamada «Rosa» e uma gardénia chamada «Magnólia».
3. Troco sempre Nélson com Hélder e vice versa. O mesmo acontece com os nomes Célia e Elsa.
4. O meu número de calças é o 40.
5. Canto nos elevadores quando estou sozinho.
6. Estive num casamento onde pensavam que eu era um animador contratado pela noiva.
7. Fiz sopa pela primeira vez com 26 anos (creme de cenoura, abóbora e repolho).
8. Comecei a morar sozinho com 26 anos, daí a sopa.
9. Chateiam-me as pessoas que se levam demasiado a sério e não sabem rir de si mesmas.
10. Choro quando vejo o filme «A Imitação da vida».
11. Tenho de ter sempre as unhas cortadas.
12. Gosto de comer ovos mexidos com acuçar e canela (nham!)
13. Raramente me visto de preto.
14. Nunca fui operado às amígdalas.
15. "Doei" os pertences do meu ex-namorado a uma instituição que ajuda sem abrigo.
16. Os répteis enojam-me.
17. Acho as mentiras brancas perigosas. As nódoas vêem-se melhor no branco.
18. Cantei na rua em Amesterdão para ter dinheiro extra (os Erasmus não são abonados).
19. Farto-me de rir com o Santana Lopes (desde que ele não tenha um cargo importante).
20. Quando sou engatado em discotecas, são sempre mulheres que o fazem.
21. Acho a lampreia de ovos um doce de fugir.
22. Perco a orientação espacial quando estou com outras pessoas.
23. Quando estou com sinusite o peixe cru cheira-me a gás.
24. Adoro o sabor dos pimentos vermelhos.
25. Já tive um pé torcido durante 4 meses.
26. Tenho uma prima que insiste em dar-me coisas bordadas com o meu nome pelo Natal.
27. Não acho piada nenhuma a peluches (menos ainda quando me oferecem um)
28. Não percebo porque é que a Mariah Carey usa roupa 2 números abaixo do dela.
29. Gosto de comer as cartilagens do entrecosto (ruidoso, mas bom).
30. Quando jogo futebol sou conhecido por «armário».
31. Ando há 4 anos para decidir se faço ou não uma tatuagem (não faço ideia o que tatuar).
32. Não tenho um iPOD porque toda a gente tem (tenho esta mania de ser do contra).
33. Sou fã de Cerelac.
34. Tenho saudades da feira popular.
35. Quando saio à noite gosto de ver muita gente.

Personal Top 10s - Sheryl Crow

1. Home
2. There goes the neighborhood
3. My favorite mistake
4. Everyday is a winding road
5. I shall believe
6. Strong enough
7. Ordinary morning
8. All I wanna do
9. God bless this mess
10. Gasoline

sexta-feira, fevereiro 20, 2009

Frases...

«If I play a stupid girl and ask a stupid question I've got to follow it through. What am I supposed to do - look intelligent?» by Marilyn Monroe

Electropop da Noruega...

Ando há uns dias a ouvir o álbum «Anniemal» da cantora norueguesa Annie. Quem gosta de pop electrónico feito ao género dos Human League, vai-lhe achar piada de certeza. Eu acho ;-)

Sobre o aquecimento global...


Coisas do gostar...

Como qualquer pessoa gosto de ser gostado. Mas fico mais impressionado quando me apercebo da intensidade com que gosto de outras pessoas. Ontem estive a jantar na casa nova de uma amiga. Achei a casa extraordinária e achei que ela não poderá ter outra coisa que não uma vida extraordinária pela frente. Esse pensamento deixou-me tão feliz como se me tivesse saído o Jackpot do Euromilhões. É fácil sentirmo-nos tristes pelos outros, é mais dícil sentirmo-nos felizes pelos outros. Quando isso acontece é porque realmente somos amigos.

quinta-feira, fevereiro 19, 2009

Era uma vez...

Era uma vez o Rómulo e a Ana. São grandes amigos há 22 anos. Quase nunca se falam. É estranho. Três vezes por ano telefonam-se. Nos bons anos. Tendo sido assim há uns 14 anos. Marca-se o ponto no aniversário dele, no aniversário dela e no Natal. O ano passado não foi um bom ano. Não se falaram no Natal, nem nos aniversários. Trocaram-se mensagens de texto. Vagas, aparentemente vazias. Cada um tem a sua vida. Nenhum coloca em causa a amizade do outro. Mas há a distância, sempre a distância. O Rómulo e a Ana têm vidas cheias. Passam o tempo rodeados de dezenas de amigos e não têm tempo para mais nada do que para esses amigos que ocupam o mesmo espaço físico. O Rómulo decidiu telefonar à Ana há pouco tempo. A Ana ficou imensamente feliz. Tinha uma coisa importante a acontecer com ela e não tinha um único amigo a quem contar. Talvez tivesse, mas nenhum amigo a quem confiar coisas realmente importantes. A vida da Ana é imediata. Ela vive-a imediatamente. As coisas sólidas e perenes vivem discretamente por baixo dessa película. É como se a camisola preferida fosse ficando lentamente mais funda dentro de uma gaveta aberta a correr todos os dias. Nessa pressa frenética da mão dentro da gaveta, puxou-se uma manga da camisola. O Rómulo telefonou. Vai ser vestida a camisola. Nada ficará tão bem à Ana. Vai ser lavada, arrumada na gaveta e, de novo, irá desaparecer lentamente. Até ao próximo encontro até ao próximo telefonema. O Rómulo e a Ana são amigos há 22 anos. Nada fica tão bem à Ana.

Formas de ganhar dinheiro


O qualidade de um blog

Li num blog um post a discutir "de modo sério" a falta de qualidade de muitos dos blogs na blogosfera e a falta de qualidade intelectual dos bloggers que os escrevem. A discussão em si parece-me bastante estéril. Dizer que "a blogosfera está uma merda" (como li) parece-me uma saída bastante portuguesa e muito pouco precisa ou justa. Já agora falta dizer que a culpa é do sistema, do Governo, do sistema de saúde, do capitalismo, dos espanhóis ou algo semelhante.
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Na minha opinião, que vale o que se quiser que valha, a blogosfera está extraordinária. Existe uma diversidade que só posso considerar salutar. Acima de tudo é uma espaço de libertação. Seja para fazer humor, para fazer um diário de vida, para discutir a existência, para falar de vernizes para as unhas dos pés ou de como rebentar pastilhas elásticas a fazer sons da canções da Celine Dion.
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Quem sou eu para dizer que este ou aquele blog não presta? Há muitos blogs dos quais não gosto (ou não me identifico com a temática) e não volto lá mais. Simples. Falar da qualidade do autor do blog, em muitos casos é um terreno ainda mais escorregadio. Isto é uma realidade virtual, recebemos apenas fragmentos do que é uma pessoa. Há autores de blogs ditos "sérios" que, ao vivo, são uns verdadeiros idiotas presumidos com o complexo da ostra (o mundo é uma ostra e eles são a pérola) e autores de blogs "fast food" que são pessoas com vidas tão interessantes e extraordinárias como eles próprios.
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Todos os blogs são bons desde que cumpram a função para que foram criados e não interfiram com a liberdade de ninguém. Ponto.

Gosto disto!

The creeps - Camille Jones

quarta-feira, fevereiro 18, 2009

Incómodo


O que é normal afinal?




Pela mesma ordem de ideias apetece-me dizer «Ser padre não é normal. Não é normal no sentido de que a bíblia diz que quando Deus criou o ser humano, criou o homem e a mulher, não criou o padre». E só aqui entre nós sempre achei aquele fetiche por saias muito estranho.

Numerologia - O número da vida

O número da vida é-nos dado pela nossa data de mascimento e indica-nos a nossa natureza mais profunda. Para se calcular basta fazer escrever a data e somar os algarismos até ter apenas um único algarismo. Por exemplo, alguém nascido a 12-06-1975 terá como número da vida o 4, porque 1+2+6+1+9+7+5 = 31 = 3+1 = 4.
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Existe uma excepção para os números 11, 22, 33 e 44. Quando s números são iguais não se reduzem e têm um significado específico.
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Depois de chegarem ao vosso número da vida basta clicar no algarismo para ver o vosso perfil: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 11, 22, 33 e 44. O meu é o nove e o teu?

Personal Top 10s - Cyndi Lauper

1. True Colours
2. Girls Just Wanna Have Fun
3. Hot Gets a Little Cold
4. Fearless
5. You Don't Know
6. Heading West
7. Sally's Pigeons
8. Above the Clouds
9. She Bop
10. Ballad of Cleo & Joe

Ginásio Blues V - CREDO!!!

Hoje entrei no balneário e estava um homem a secar o cabelo com o braço levantado e tinha o pinhal de Leiria a sair-lhe da axila. Mas o que é que se passa com esta gente?! Se calhar estou a ser pouco tolerante, mas um enorme tufo de pêlos de 10cm (mínimo) não me parece nada higiénico.

terça-feira, fevereiro 17, 2009

Coisas que nos deixam bem dispostos

No meio do dia de caca que tive ontem aconteceu uma exceptional. Falei com o meu afilhado ao telefone. Ele disse o meu nome e ainda «meia», «cadeira» e «porta». Todas estas palavras com o ar entusiasmado de quem tem 2 anos acabados de fazer. Música. Foi música para mim.

Baú de (boas) memórias VII

Kissing You - Des'ree

Respostas erradas...

O casamento de Rachel


Gostei muito deste filme. De repente o único pequeno problema que lhe atribuo é a inspiração no movimento Dogma 95 (os primeiros 10 minutos deram-me um bocado de dor de cabeça até eu me habituar ao "treme-treme" da câmara de filmar). A partir daí, ou porque a história é muito boa ou porque os meus olhos se habituaram, só me lembro de desempenhos brilhantes.
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Kym é uma toxicodependente em recuperação que volta a casa para o casamento da irmã. O seu retorno vai acordar todos os fantasmas que transporta consigo e todas as feridas que aquela família criou devido ao seu comportamento no passado. Há pouca coisa mais forte que a dor e a decepção e a culpa, mas este filme ensina que o amor pode ser uma dessas coisas. Mesmo quando já foi terrivelmente fustigado.
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17/20

O Leitor

Acho que há muito tempo que não via um filme com tantos pesos pesados no campo da produção. Pode-se dizer que cenicamente o filme é lindíssimo. Quanto à história, existem dois momentos diferentes. O primeiro foi o que mais me agradou, ou seja, a história de iniciação sexual de um rapaz por uma mulher mais velha para quem ele lê. Achei muito bonito. Tivesse o filme tido sempre esta cadência e esta intensidade.
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A segunda parte da história é mais seca e desconstroi um pouco o quadro inicial, contudo densifica a personagem da Kate Winslet (a desempenhar outro grande papel). No meu caso acabei por ter simpatia por esta personagem. Muito.
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O filme acaba de uma forma que eu não esperava. Não pelo história, mas pela forma como o argumento foi resolvido. Acho que poderia ter sido escrito de outra maneira. Não consigo deixar de pensar que alguma coisa se perde no remate final.
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15/20

The Girls of the Playboy Mansion

É oficial. Estou viciado. Primeiro estranha-se, mas depois entranha-se. De repente é um dos programas que eu mais gosto de ver. Sinto-me quase como um ornitólogo (aqueles senhores que ficam horas a observar pássaros e a tirar anotações) porque ver este programa é quase como olhar para uma capoeira de galinhas, mas mais colorida.
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As moças em questão devem muito ao corpo (mais ao silicone e ao loiro platinado) e nada à inteligência. E depois é tudo tão americano, com tanto show e tão deliciosamente vazio. Fast food pura. É um caso para dizer «é tão mau que é bom».

segunda-feira, fevereiro 16, 2009

Same-sex marriage


O Cristo Gay

Ontem subi ao Cristo Rei. Já lá não ia desde 2002 e vou sempre que tenho amigos estrangeiros a visitar (how obvious is that?). Desta vez a loja de recordações religiosas tinha um cristo em porcelana com um manto cor-de-rosa que mais parecia a Isadora Duncan ou uma invocação ao filme «Priscilla, a rainha do deserto». Foi giro porque contrastava com o ar austero do local e com o ar infeliz e sofrido das funcionárias.

Momento Benjamim Button

Hoje bateram-me na traseira do carro. Não foi nada de especial. Assinou-se a declaração amigável e aguarda-se o telefonema da companhia de seguros. Mas é claro, cheguei atrasado ao trabalho, vou ter de ir à oficina da Honda, vou ter de fazer não sei mais o quê. Não pude deixar de pensar que eu podia ter evitado o acidente. Veio-me à cabeça o acidente que a Cate Blanchett sofre no filme Benjamim button e como ele poderia ter sido evitado, se o tempo tivesse sido usado de outra forma.
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Hoje, depois de ter ido ao médico, eu poderia não ter voltado a casa para ir buscar o almoço de que me tinha esquecido, tinha poupado assim meia hora que fazia com que não tivesse encontrado o senhor velhinho que bateu no meu carro. Por outro lado, eu poderia não ter encontrado o senhor velhinho, mas ter encontrado um camião TIR que me deixaria com mais do que uma amolgadela no porta-bagagens. Por isso, não interessa nada.

sexta-feira, fevereiro 13, 2009

Neste S. Valentim expressa os teus sentimentos


Conversa. XIV

P.: Eu acho que já ninguém discrimina os gays.
Silvestre: Olha que existe ainda muito preconceito e ideias feitas.
P.: Eu não tenho preconceito nenhum, até acho que os gays são mais simpáticos que as pessoas normais.
Silvestre: Que as pessoas normais?! Percebes o que estás a dizer?
P.: Sim, que são mais simpáticos que os hetero.
Silvestre: Obrigado por me teres explicado. És realmente muito à frente.

Robbie Williams também tem "queda" para o espetáculo

quinta-feira, fevereiro 12, 2009

Obrigado Marcel...





Comecei ontem um curso de História da Arte Contemporânea. Sem o Marcel Duchamps, acho que o objecto de estudo não seria tão interessante. Embora fosse (essencialmente) um dadaísta tocou e inspirou uma miríade de movimentos que se afirmaram como expoentes da arte das últimas 4/5 décadas. Penso que a arte, tal como é hoje conhecida , lhe deve muito.

Cate Blanchett rocks!


«Vou ser lambida por milhões de australianos. Mal posso esperar!» Disse ela a propósito de ter a sua fotografia num dos selos comemorativos do dia da Austrália.

Dormindo com o inimigo

Costuma dizer-se que no melhor pano cai a nódoa, pois bem... sou um vendido. Sempre tive uma espécie de alergia ao conceito do Holmes Place (e continuo a ter), mas eis que uma colega me oferece uma semana gratuita com direito a tudo menos SPA. Bom, lá decidi eu meter-me na cama com o inimigo e aproveitar a oportunidade. Hoje às 8.30 da manhã lá estava eu na piscina a dar ao braço. Depois uma bela sessão de jacuzzi, antes de um bom duche de água quase fria para tonificar os músculos. Tonificado, ginasticado e com este sol, sinto-me quase como se o Barack Obama tivesse resolvido os problemas do mundo.

Interpretações literais


Adoro o álbum da Nneka... cá vai um gostinho.

quarta-feira, fevereiro 11, 2009

Igreja Católica define estratégia de combate ao casamento homossexual

Os Bispos querem voto contra os partidos que defenderem o casamento homossexual. Será que a igreja católica portuguesa ainda não percebeu que vivemos num estado laico? Porque é que não vão rezar pela paz no mundo em vez de andarem a meter o nariz onde não são chamados. Dizem eles que os cristãos deviam opôr-se e seguir esta medida. Da última vez que eu tomei atenção, aquilo que Cristo disse foi «ama o teu semelhante» (o que considero ter bastante alcance no que concerne o respeito pela auto-determinação de cada um).
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O casamento é entre um homem e uma mulher? O voto também era só para homens, mas felizmente algumas estruturas da sociedade não deixaram de evoluir e foi estendido às mulheres. É uma questão de direitos fundamentais. É claro que se tem de tratar da crise (fala-se de crise para tudo), mas os direitos fundamentais dos cidadãos estão acima de tudo isso e, de qualquer forma, podem ser tratados em paralelo.
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É tudo uma questão de direitos. Se eu tenho os mesmos deveres de todas as pessoas heterossexuais, não deveria ter os mesmos direitos? Pago impostos como toda a gente, desconto para segurança social, cumpro todas as regulamentações sociais e jurídicas, então que tal ter acesso aos mesmos direitos de toda a gente?
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E para quem acha que a homossexualidade é uma doença, bem... Ok. Se assim é, então dêem-me estatuto de "pessoa com deficiência" e os mesmos benefícios que se dão a pessoas com incapacidade. Se calhar vai ser difícil. Pois. Provavelmente porque sou um ser humano saudável física e mentalmente. E voltamos ao início. Se cumpro com todas as obrigações sociais, cumpram com os meus direitos. Se eu quero casar? Não faço a menor ideia, mas quero ter o direito de ser eu a decidir.
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Raios partam a porra da igreja e a sua mania de se imiscuir nos assuntos de direito civil. Ainda por cima são uma casa com um telhado de vidro muitooooooooo rachado.

Personal Top 10s - Annie Lennox

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1. Dark Road
2. The Saddest Song I've Got
3. The Gift
4. Lovesong For a Vampire
5. Why
6. Thousand Beautiful Things
7. Stay by me
8. The Hurting Time
9. Precious
10. Thin Line Between Love and Hate

Namorado ideal

terça-feira, fevereiro 10, 2009

Era uma vez...

Era uma vez o César. O César tinha tudo. O César tinha tudo o que queria, conseguiu tudo o que queria. Mas deixou de conseguir tocar. O César começou a flutuar. Esticava as mãos e desamparava-se num looping, esticava os pés e não conseguia chegar à terra. O César não conseguia focar. Não se lembra bem de quando foi a última vez que teve um objectivo definido. Não deixou de interagir com tudo e com todos. O César é de todos. Não se cansou de conhecer mais e mais coisas, mais e mais pessoas. Mas no fim do dia o César deixou de encontrar um propósito. Deixou de se lembrar daquilo que não queria. Às vezes, saber o que não se quer é a coisa mais preciosa que alguém pode ter. É como uma protecção, uma espécie de bússola que nos impede de trilhar o caminho que não nos serve. O César deixou de saber e continuou nesse esquecimento de que não sabia. Ele soube em tempos, mas deixou de saber. No meio de tantas coisas e de tanta gente perdeu o contacto consigo. O César começou a adoecer, fisicamente, socialmente... Os pés reclamaram-lhe solo, a mente reclamou-lhe constância. Tudo funciona quando a doença é subtil, quando a doença é num corpo dentro do corpo ou num corpo fora do corpo que nada mais é que o mesmo corpo, sempre o mesmo corpo. O César não deixou de funcionar, não deixou de ser um balão sem fio. Um balão extraordinário que animava todas as festas. Sempre no ar, sempre a girar, sempre de mão em mão, sempre em movimento por todo o lado e para lado nenhum. O César assim viveu nos últimos tempos, em êxtase. Embriagado pelo movimento. Mas cansado, profundamente cansado por não perceber para que girava, cansado por não saber para que corria. Os dedos do César ganharam ferida, como que a dizer-lhe para não correr mais. Não corras. Pára César. Pára! Os pés doiam-lhe e ele parou à medida que foi deixando de suportar a dor. Porque lhe doia não queria estar com ninguém. E só parado, e sozinho, percebeu que não tocava o chão. Que tinha deixado de ter raíz. Tinha perdido a sua raíz e sem raíz ninguém consegue viver. Não há alimento. Não há energia vital. Pousou os pés no chão. Deixou-se ficar quieto, muito quieto. Há muito tempo que não sentia aquilo em que tocava. Veio-lhe à cabeça tudo aquilo que não queria.

Baú de (boas) memórias VI

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Sun always shines on TV - A-Ha

Find it.

BEauTY is WheRE YoU fINd IT!

Revolutionary Road

Tinha muitas expectativas acerca do filme, talvez por isso sinta que ficou aquém do que eu tinha imaginado. Pensei que seria uma espécie de Beleza Americana v2.0, mas de facto não é. O filme vive essencialmente dos actores principais e falta-lhe a textura que o Todd Haynes conseguiu dar ao «Longe do Paraíso». Haverá muita gente que sentirá simpatia pelo filme, afinal o filme fala de uma coisa que é comum à maioria das pessoas: a desistência dos sonhos de juventude e o alinhamento ao sistema e à regras sociais.
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Muitas vezes esse alinhamento é uma desculpa para podermos viver sem arriscar e sem o medo do fracasso. É mais fácil dizer que se desistiu de um sonho por factores externos à nossa vontade. Mas todos temos vislumbres de verdade e aqueles que a assumem têm dificuldade em voltar atrás.
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No final, o filme deixou-me a impressão de ter visto uma grande interpretação da Kate Winslet e pouco mais. O argumento tinha tudo para ser especial. Ficou pelo interessante.


14/20

Dúvida

Foi engraçado ir ver o filme depois de ter visto a peça em teatro (comentário aqui). Acho que como filme não é perfeito, mas o elenco é fabuloso. A Meryl Streep mostra porque razão é a actriz mais nomeada de todos os tempos e a Viola Davis dá-nos a melhor cena do filme. A sua actuação é verdadeiramente brilhante como mãe de um rapaz pretensamente abusado sexualmente pelo padre. Uma mãe negra que quer lutar pelo filho mas que sabe não passarem de negros sem recursos. Quanto a mim, foi quem melhor assumiu a postura de toda a claustrofobia social do início dos anos 60. Viola Davis é arrepiante e comovente porque vestiu o papel de forma visceral e não técnica. A Amy Adams foi excelente também. Só a conhecia de comédias.
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A dúvida é dos mecanismos de destruição mais poderosos. E se uma dúvida pode abalar um império, pode levar um ser humano ao maior desespero ou obssessão. A dúvida tem também uma enorme capacidade de se auto-alimentar. E as certezas que nascem de uma dúvida, poucas vezes se sustentam.

16/20

segunda-feira, fevereiro 09, 2009

Incoerências da vida


Coisas que me irritam

A propósito da infertilidade a TVI fez uma peça sobre pessoas que estão envolvidas em tratamentos de fertilidade ou em programas de reprodução medicamente assistida.
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Manifesto profunda simpatia para com as pessoas que querem ser pais e não conseguem, mas conversas do tipo da seguinte, deixam-me doente.
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- Há quanto tempo está a fazer tratamento para ter um filho
- Há oito anos
- E porque não recorre à adopção
- Porque isso demora muito tempo.
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Eu sei que os serviços de adopção funcionam mal, mas nunca vi demorarem mais do que 3 anos.

Video tão mau que não dá para acreditar

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Aguentem até à parte em que o tipo anda a voar com os pássaros, é de cair. A cena com o peixe no fim também não fica atrás. O tipo devia ter-se reformado depois do Justiceiro (esse grande ícone da nossa juventude).

Frases de engate vs. Resposta - III

Engate: Qual é o caminho mais rápido para eu chegar ao teu coração?
Resposta: Cirurgia plástica, 1 ano de ginásio e lavagem cerebral completa.
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Engate: Se tivesse uma mãe como tu eu queria mamar até os 30 anos.
Resposta: Se eu tivesse um filho como tu mandava para exposição numa feira de horrores.
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Engate: Adorava ser o Super Maxi que estás a lamber.
Resposta: Deixa ver se percebi, além de seres fresco também querias ter um pau enfiado no cu.

Significado de Leonor e o susto do pai.

Ontem disseram ao meu irmão (ferrenho benfiquista) que Leonor significava «Honra ao Leão» acho que, por momentos, ele se arrependeu fortemente do nome que deu à filha. Hoje vou tranquilizá-lo e dizê-lo que estavam a mangar com ele.

Amjad

Fui ver o último bailado dos La La La Human Steps. Fiquei impressionado com a qualidade técnica da companhia. Não me emocionei, mas não precisamos de gostar de maçãs para perceber quando as maças são de excelente qualidade. A cenografia estava belíssima, a execução irrepreensível. A música era inspiradora. Qual foi o problema? Bom, achei que ao fim de 30 minutos já sabia o que se iria seguir. Acho que eles mostraram os "truques" todos e depois se limitaram a repeti-los.
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A única coisa que me surpreendeu foi um bailarino a dançar em pontas e a estilização contemporânea de movimentos clássicos executados em "fast forward". Sai de lá a pensar que vi uma excelente peça de dança, embora um tanto deslocada da minha zona de gosto.

sábado, fevereiro 07, 2009

Medicina na voz do Povo - II

- A garganta traqueia-me, dá-me aqueles estalinhos e depois fica melhor
- Não tenho dores, a voz é que está muito fosforenta
- Quando acordo mais descaída tomo comprimidos de alta potência e fico logo melhor
- Tenho humidade gordurosa nas cordas vocais
- Estou desconfiado que tenho uma hérnia de escala
- Fui a um desses médicos que não consultam a gente, só falam pra nós
- Vem-me muitos palpites ruins, assim de baixo para cima...
- A minha cabecinha começa assim a ferver e fico com ela húmida, assim aos tombos, a trabalhar
- Fazem aqui o Papa Micau (Papanicolau)?
- Eu sou um fumador invertebrado
- Na minha opinião sinto-me com melhores sintomas
- Apareceu-me uma ferida, não sei se de infecção se de uma foda mal dada
- Fizeram-me um exame que era uma televisão a trabalhar e eu a comer papa
- Tenho de ser operado ao stick. Já fui operado aos estículos
- Quando estou de pau feito... a puta verga
- Ó Sra. Enfermeira, ele tem o cu como um véu. O líquido entra e nem actua
- Estava a ficar com os abéticos no sangue
- O Médico mandou-me lavar a montadeira logo de manhã
- O meu reumatismo é climático
- É uma dor insepulcrável
- Tenho artroses remodeladas e de densidade forte
- Fui operado ao panquecas
- Ando com o fígado elevado. Já o tive a 40, mas agora está mais baixo
- Eu era muito encharcado a essa coisa da azia
- Fiz uma mamografia ao intestino


do Livro «Medicina na Voz do Povo» de Carlos Barreira da Costa

quinta-feira, fevereiro 05, 2009

Victoria Beckham e o gay dentro dela


Victoria Beckham disse à Vanity Fair italiana « há dentro de mim um gay que quer soltar-se...». Eu compreendo perfeitamente que o gay dentro dela se queira soltar. Para além de a achar uma chata de primeira, a mulher é tão magra que não deve ter espaço nenhum para o gay viver em condições.

A filosofia dos nomes (ou nem por isso)

Inspirado por um post que li aqui, resolvi ao site do Instituto dos Registos e Notariado para ver a lista de nomes permitidos/não permitidos em Portugal, às vezes ter um nome não permitido pode ser melhor que o contrário. Ficam alguns exemplos:
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Alma (não permitido) - Almara, Almesinda, Abdénago, Adorino (permitidos)
Brisa (não permitido) - Brésia, Briolanjo, Benevenuto, Benjamina (permitidos)
Cleo (não permitido) - Cânia, Carela, Claudomiro, Cizina (permitidos)
Davi (não permitido) - Delmiro, Deodata, Donzélia, Dúnia (permitidos)
Eros (não permitido) - Evelásio, Eularina, Engelécia, Eduartino (permitidos)
Leda (não permitido) - Lélia, Leoberto, Lindorfo, Lutgarda (permitidos)
Mia (não permitido) - Militana, Mesaque, Mavilde, Mónia (permitidos)
Poli (não permitido) - Peta, Porciana, Pracídio, Pelaio (permitidos)
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e por aí fora...

Como não passar despercebido - Caso 1

Não sou grande amigo de dar nas vistas, mas tenho uma tendência natural para acabar por fazê-lo pelas razões mais espatafúrdias.
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Caso 1 - O meu irmão tem uma banda de rock gótico. Embora eu não seja muito fã de rock gótico, sou fã do meu irmão e lá fui ver um concerto que ele me disse ser importante, ia fazer a primeira parte de uma banda muito conhecida no meio já com discos editados e tal. Lá fui eu todo lampeiro ver o concerto no Santiago Alquimista vestido com uma t-shirt e ténis cor-de-laranja e umas calças azuis claras desbotadas.
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Quando entrei, atrasado como de costume, reparei que tirando duas miúdas com tops roxos, toda a gente estava vestida de preto e eu era um ponto laranja no meio. E de repente... all eyes on me. Bolas!

A Duquesa


Filme de época irrepreensível. Gosto de biopics e este tem a particularidade de ser sobre a primeira socialight conhecida, uma mulher que marcou a tendência da moda no seu tempo, mas muito empenhada em causas políticas. O filme dá-nos uma imagem concreta daquilo que estava reservado às mulheres no séc. XVIII e do que eram as relações familiares (à época) no seio da nobreza e daquilo que esperava quem ousava quebrar as regras. Uma curiosidade interessante é saber que a Duquesa de Devonshire era tia-bisavó da princesa Diana.
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A Keira Knightley está interessante no papel principal, mas o Ralph Fiennes está soberbo no papel de Duque de Devonshire e a Charlotte Rampling igualmente no papel de Lady Spencer.


15/20

quarta-feira, fevereiro 04, 2009

Questões pertinentes...


E um ano já lá vai...


Adenda: Que bom foi o jantar naquele restaurante fantástico cheio de cores. Que bom apanhar uma buba com margaritas a uma 4ª feira.

The most beautiful girl in the world


Ontem nasceu a minha sobrinha, a filha do meu irmão, a neta dos meus pais. É um momento extraordinário nas nossas vidas. Eu que tenho a mania que até sou bom com as palavras fico sem discurso. Sinto-me responsável e humilde perante a minha sobrinha. É um turbilhão de emoções, mas, ao mesmo tempo, uma incrível serenidade. Ontem foi dado o tiro de partida, que dure muitos e bons anos.

terça-feira, fevereiro 03, 2009

Administração Pública Portuguesa?


Piada seca VII

Era uma vez um gorila tão grande, tão grande, tão grande que tinha macacos no nariz.

Conversa. XIII

Silvestre: Então, sentes a vida a vibrar?
Batata: Não, tenho o botão desligado...

Beyoncé tem "queda" para o espetáculo!!

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segunda-feira, fevereiro 02, 2009

A Madonna é uma bem-disposta

É bom ver que as pessoas não perdem o humor. O novo namorado da Madonna chama-se... Jesus. Madonna e Jesus (a virgem e o menino). How cool is that?

Do melhor de Espanha vem...

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Siempre Me Quedará - Bebe

Como distinguir um «metrosexual» de um «ubersexual»

Até ontem nunca tinha ouvido falar de um «ubersexual» (as coisas que um homem perde), por isso decidi investigar e percebi que é update do metrosexual. Continua-se a cuidar do corpo e do aspecto, mas com os valores culturais e estéticos do "homem clássico". Descobri como distinguir «metrosexuais» de «ubersexuais» aqui.

1. Both are passionate, but the ubersexual is passionate about causes and principles.
2. The ubersexual spends more time grooming his mind than his hair.
3. Both treat and respect women as equals, but the ubersexual considers other men, and women, his best friends.
4. The ubersexual is more sensual and not at all self-conscious. He doesn't need other people to tell him he's sexy.
5. The metrosexual gets his design tips from the Fab Five, the design gurus from Queer Eye for the Straight Guy. Ubersexuals get their ideas from travels and interest in art and culture.
6. The ubersexual knows the difference between right and wrong and will make the right decision regardless of what others around him may think. The metrosexual knows the difference between toner and exfoliant.

Milk

É-me difícil falar deste filme. Está muito bem feito e o elenco está muito bem e a história é belíssima. Sinto-me humilde perante homens como o Harvey Milk, que acreditam que todos os homens nasceram iguais e que lutam pela concretização dessa igualdade.
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Como gay, o filme toca-me particularmente. Também fui "armariado" até tarde. Tinha quase 30 quando percebi que as pessoas precisam de saber que conhecem um gay e que ele não tem nada de diferente. A melhor forma de me proteger foi assumir-me como sou. Ninguém pode inventar nada a nosso respeito quando está tudo à vista. Não sou militante, mas não me escondo e faço os possíveis para esclarecer quem quer ser esclarecido (ou tem dúvidas), assim como provocar situações para que se fale no assunto e se crie mais conhecimento.
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O Harvey Milk foi um homem extraordinário, porque conseguiu unir uma minoria (os gays) sem deixar de ser sensível a todas as outras minorias ou pessoas em situação de exclusão. Acho isto notável porque as minorias, regra geral, fecham-se sobre si mesmas e discriminam as outras. O respeito pelo semelhante é uma coisa que não vejo muito. E este homem exerceu-o.
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Ao ver este filme, lembrei-me de um outro que achei notável, «História Simples» do David Lynch. Neste filme havia uma cena em que é pedido a uma rapariga para partir um ramo fino (que se parte com facilidade) e depois um conjunto de ramos iguais atados. Ela não consegue partir o conjunto de ramos. Juntos são fortes. Ninguém os consegue partir. Se um dia os gays conseguissem perder o medo e percebessem que estão todos no mesmo barco, eventualmente, era o que se passaria.
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19/20

Fim-de-semana cheio

Este foi, no mínimo, um fim-de-semana em cheio e um fim-de-semana de barriga cheia pelos almoços e jantares de aniversário onde, mais uma vez, fui o principal responsável pelo desaparecimento do bolo de aniversário.
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No sábado à noite veio a maior surpresa. Voltei ao Incógnito depois de uns 2 anos e tal e a noite foi estupenda. Como estava de chuva e aquilo não estava a abarrotar podia-se dançar a sério, mas bom, bom, foi o ataque de esquizofrenia do DJ que pensou estava no LUX nos bons e velhos tempos. Resultado: música electrónica da melhor.